O toque de alerta vibrava nos celulares espalhados pela sala. Era uma sinfonia dissonante de avisos, zunidos e luzes piscando, que interrompeu o silêncio já tenso como um estalo de chicote. Quase simultaneamente, todos os presentes sacaram seus aparelhos, confusos com a notificação repentina.
Era uma mensagem de vídeo.
E o remetente gelou a espinha de todos: Alison.
Amanda foi a primeira a abrir. Seus dedos tremiam levemente, o coração disparado, como se já soubesse que nada ali seria normal. A imagem tremia também, como se tivesse sido filmada às pressas, com urgência e propósito. A tela revelou o interior da mansão de Juan — mas não como a conheciam. Cada canto familiar havia se transformado em um campo minado.
Corredores, salas, escadas, entradas e saídas — tudo aparecia na tela com um padrão aterrador: explosivos. Fios vermelhos e pretos conectados a placas de detonação. Sensores de movimento. Temporizadores. Tudo real. Tudo armado. Tudo pronto para transformar a casa em ruínas.
A