O silêncio da mansão contrastava com a agitação que ainda pulsava no peito de Dante. As portas se fecharam atrás deles, e o peso da fuga pareceu cair inteiro sobre Amara. Ela deu apenas alguns passos para dentro, antes de levar a mão ao braço enfaixado de forma improvisada.
— Dante... — sua voz saiu fraca, e os olhos dela perderam o foco. — Eu não... estou me sentindo...
Antes que pudesse terminar a frase, as pernas falharam e o corpo dela tombou.
— Droga! — Dante avançou rápido, pegando-a nos braços antes que tocasse o chão. O coração dele disparou, mas não era algo que admitiria nem para si mesmo.
Ele a levou até o sofá da sala, deitando-a com cuidado. Por um instante, ficou parado olhando para o rosto dela pálido, respirando rápido, vulnerável de um jeito que nunca havia visto. Algo dentro dele se contorceu.
— Idiota teimosa... — murmurou, apertando o maxilar enquanto se afastava em busca do kit de primeiros socorros.
Em segundos estava de volta. Abriu a maleta sobre a