Amara acordou com o corpo ainda quente, os lençóis amassados ao redor dela. Um arrepio percorreu sua espinha quando a memória da noite anterior veio à tona — cada toque, cada beijo, cada instante que ela se entregou a Dante. O coração disparou, misturado com vergonha, desejo e uma sensação de perda de controle que a deixou atônita.
Como ela pôde ser tão burra? — pensou, sentindo a mistura de culpa e frustração crescer dentro de si. Cada movimento, cada gemido, cada suspiro que escapou da garganta dela parecia agora um eco ensurdecedor de seu próprio erro. Ela havia se entregue a Dante, e agora tinha que lidar com as consequências.
Levantou-se da cama com cuidado, o corpo ainda dolorido de prazer, as pernas tremendo levemente. O olhar dela caiu sobre o reflexo no espelho do quarto, a pele ainda marcada por mordidas sutis e arranhões leves, lembranças do que Dante havia feito com precisão predadora.
— Preciso de um banho… — murmurou para si mesma, a voz baixa e carregada de frustr