O corredor continuava vazio, silencioso, mas o ar entre eles estava pesado, carregado demais para ignorar. Dante ainda a mantinha contra a parede, o corpo colado ao dela, os olhos cinzentos cravados nos dela como se pudesse decifrar cada segredo. O toque possessivo em seu braço era firme, mas não agressivo — era o tipo de domínio que feria o orgulho mais do que a pele. — Me solta, Dante — ela exigiu, a voz firme, mesmo com o coração acelerado. Ele inclinou o rosto, os lábios perigosamente próximos da curva do pescoço dela. — Vai fingir que não sente? — murmurou, a respiração quente roçando a pele sensível. — Essa guerra entre nós… não é só poder, Bellucci. Tem mais aqui do que você quer admitir. Ela sentiu um arrepio, amaldiçoando o próprio corpo por reagir, mas não se permitiu fraquejar. — Sinto nojo de você — rebateu, o olhar verde ardendo em raiva e desafio. — E do que você representa. Dante riu baixo, o som grave e debochado. — Nojo… desejo… às vezes, tudo se mis
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