Estela
A porta da casa se abriu devagar, e o cheiro familiar de bolo no forno e café passado preencheu o ar.
Assim que coloquei os pés dentro de casa, senti meu coração acelerar.
— Mamããããe! a vozinha da Luiza ecoou da sala e, em segundos, ela apareceu correndo com os bracinhos abertos.
Me agachei no chão e a recebi num abraço apertado, esmagando aquele corpinho quente e cheiroso contra o meu. Meu coração quase não cabia no peito.
— Meu Deus, filha… que saudade da minha princesa!
Ela me olhava com os olhos brilhantes e um sorriso todo banguela no rosto.
Guilherme se abaixou ao nosso lado e a pegou no colo.
— E aí, amor da minha vida? Sentiu falta do papai também?
— Simmmm! ela gritou, abraçando o pescoço dele com força.
minha mãe apareceu com um pano de prato no ombro e as mãos cheias de farinha.
— Tá vendo, Nathan? A menina nem corre mais pra mim! Agora é só pai e mãe!
Papai riu, vindo com as malas nas mãos.
— É o brilho dos recém-casados, amor. Não dá pra competir.
Depois dos abr