Ela parou.
Uma mesa estava posta no centro da varanda. Velas acesas espalhavam pontos de luz suave, refletidas nas taças de vinho cuidadosamente dispostas. A toalha clara, pratos alinhados. O arome leve de flores frescas completavam a cena, espalhando um aroma suave que se misturava à noite estrelada que se abria acima deles. O céu, límpido, tão imenso, parecia se abrir só para eles, acolhendo toda a dor dela.
Por um instante, Olivia esqueceu como respirar.
As mãos foram instintivamente ao peito, tentando conter o ritmo enlouquecido do coração.
— Ian… — murmurou, quase sem voz, os olhos brilhando entre incredulidade e emoção.
E, naquele instante, sem precisar de explicações, ela soube: Ian já era mais apenas o homem frio que conhecera. Não era apenas o sócio estratégico que Nicolau moldara. Havia algo ali. Algo profundo, escondido, que ele estava deixando transbordar e que a assustava tanto quanto a atraía.
E o coração dela, traidor, bateu ainda mais forte.
De repente, Ian surgiu logo