Assim que Ian falou, Olívia assinou o seu nome no contrato.A imagem da assinatura naquele documento, ainda queimava na memória dela como uma cicatriz recente; feia, dolorida, necessária.Levantou-se devagar, tentando ignorar o gosto metálico na boca, nó que apertava o peito e suas pernas trêmulas. Mas não havia tempo para vaidade ou para se lamentar. Ela pegou a bolsa, e saiu sem sequer olhar para trás.Leo. Era a única coisa em sua mente. Ela precisava vê-lo. Precisava ver com os próprios olhos que ele estava vivo. Que tudo aquilo não tinha sido em vão.Quando chega ao hospital, ela vai até o saguão da pediatria. Correu até o balcão, quase tropeçando nos próprios pés, a respiração ofegante. A ansiedade e medo a dominavam.— Olá, meu nome é Olívia Belmonte. Meu filho, Leonardo Belmonte foi internado na UTI pediátrica. Eu preciso saber como ele está, quais o estado do quadro dele. E também gostaria de mais informações sobre o pagamento do tratamento dele, por favor.— Ok, senhorita
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