Olívia travou assim que abriu a porta.
O quarto estava na penumbra, apenas o abajur aceso lançava luz suave sobre o corpo dele.
E ali estava Ian.
Nu.
Ou quase. Apenas uma cueca branca marcava a pele dourada. Os músculos do abdômen definidos como se fossem esculpidos, o peito largo subindo e descendo em uma respiração tranquila demais para alguém que a fitava com tamanha intensidade. Os ombros fortes, as veias discretas nos braços, até a curva dos quadris… tudo nele parecia propositalmente pensado para provocar.
Olívia sentiu o ar escapar da garganta, a pele se arrepiando contra a própria vontade.
— O que… o que você pensa que está fazendo? — ela gaguejou, mas logo recuperou o tom, erguendo o queixo. — Por que diabos você está nu?
Ian arqueou uma sobrancelha, a sombra de um sorriso jogando com ela.
— Não estou nu. — sua voz grave cortou o espaço entre eles. — Estou de cueca.
— Isso é a mesma coisa! — ela cuspiu rapidamente.
— Qual o problema, Olivia? Você achou que eu também dormia de