Saulo Prado
Angelina saiu do carro, entrou no elevador vermelha ao perceber que acatei a sua decisão, pus o seu aparelho no bolso, mas quando apertou o botão do elevador para ir ao quinto andar, me senti curioso.
Para onde ela iria? Foi para o canto do elevador, e a cada expirada profunda pareçia ter o mundo como os pulmões, ela não provocou, tampouco reclamou mais, e ao chegar no quinto andar, saiu apressada.
Olhei pela forma que andou, eu já havia reparado aquele andar quando cheguei, alguns departamentos ali, mas nenhum que fosse diretamente ligado a advocacia, claro, havia casos dos negócios Prados, que o escritório representavam, mas tudo ali não passava de um conjunto de negócios Prados.
Era estranho, mas decidir seguir para o último andar.
Nenhuma ideia se formava a minha mente, por isso odiei ser um desconhecido naquele lugar. Queria saber o que ela faria ali, cheguei ao último andar com o seu aparelho na mão.
Débora ligava. — Alô. —Atendi rapidamente, notando que ficou calad