Angelina Garcia
Olhei para a porta que se fechou diante dos meus olhos, sentindo uma tensão, como se cada segundo que passasse estivesse me sufocando. Aquela situação estava longe de ser o que eu esperava. Doutor Saulo me ignorava, como um castigo, como se fosse um jogo para ele, mas eu me sentia como uma peça descartável, algo que ele deixava de lado quando não lhe era útil.
Respirei fundo, tentando controlar o turbilhão de emoções dentro de mim. .
Sentia meu rosto quente de raiva. Como ele podia ser tão frio, tão distante?
É evidente que ele está fazendo isso de proposito.
Passava das nove da manhã quando Débora ligou, me perguntando sobre o acordo com a senhora Ana, lhe contei tudo o que ouvi, e como eles planejaram proceder na audiência, mais uma vez, Débora parecia surpresa com ele, e não nego que eu também.
O que queria de mim, afinal? Sabia que, se quisesse, poderia me manipular como quisesse, e eu era incapaz de entender o que ele esperava de mim.
Os minutos passaram como uma