Narrado por Zeus Marino
Ela disse “me casa”, e eu soube, ali, que não haveria mais fuga. Não de mim, não dela. O mundo que eu conhecia, o império de ferro e estratégia, tinha acabado de se curvar a algo que eu não podia prever: o amor.
Levei-a até o quarto. Sem pressa. Como se cada passo fosse um compromisso silencioso. Nada era vulgar ali — nem mesmo o desejo. O que havia era urgência sagrada, como se o mundo lá fora esperasse por esse ritual para mudar a própria órbita.
Ela se sentou na beira da cama, e eu fiquei diante dela. Me ajoelhei. Tirei meus sapatos primeiro. Depois, desfiz os botões da camisa que ela mesma já desabotoava com os olhos. Ela estendeu os braços, tocando meu peito, os dedos tremendo.
Léa: você ainda parece um Marino.
Zeus: e vou ser, até o fim. Mas agora, seu Marino.
Ela sorriu. Um sorriso limpo, quente, de quem sabe o poder que tem, mesmo sem precisar dizer. Desci as mãos pelas coxas dela, subindo o vestido lentamente. Minha respiração pesava. Os músculos, semp