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Entre sombras e promessas

O beijo de Adam a deixou sem ar, o gosto metálico do medo misturado com a doçura proibida do desejo. Ana tentou se afastar, mas ele a manteve presa, os braços fortes a impedindo de fugir. Quando finalmente a soltou, Ana o encarou, os olhos verdes marejados de lágrimas.

"Você não tem o direito de fazer isso", sussurrou, a voz embargada.

Adam sorriu, um sorriso que não alcançava seus olhos. "Eu tenho todos os direitos, Ana. Você é minha, e eu posso fazer o que quiser com você."

Ana sentiu um calafrio percorrer sua espinha. A possessividade de Adam era sufocante, aterrorizante. Ela se sentia como um pássaro preso em uma gaiola, sem esperança de escapar.

"Eu nunca vou ser sua", disse ela, a voz fraca, mas determinada.

Adam riu, um som frio e sem humor. "Você diz isso agora, mas eu sei que você mente. Eu vejo isso em seus olhos, no jeito que você me olha quando pensa que eu não estou vendo."

Ana desviou o olhar, o rosto corado. Ela sabia que Adam estava certo. Havia algo nele que a atraía, uma força irresistível que a puxava para ele, mesmo contra sua vontade.

"Você é um monstro", sussurrou ela, as lágrimas escorrendo pelo rosto.

"Sou o monstro que você deseja", respondeu ele, a voz rouca e sedutora. "O monstro que vai te dar tudo o que você sempre quis."

Ele se aproximou novamente, e Ana recuou, sentindo-se encurralada. "Eu não quero nada de você."

"Você quer a mim", disse ele, a voz baixa e ameaçadora. "E eu vou te ter, Ana. Cedo ou tarde, você será minha por completo."

Ele se afastou, deixando Ana parada no beco, o corpo tremendo, a mente confusa. Ela sentia o medo e o desejo se misturando em um turbilhão de emoções, e não sabia mais o que era real e o que era ilusão.

Naquela noite, Ana teve um pesadelo horrível. Ela sonhou que estava presa em um labirinto escuro, perseguida por Adam. Ele a seguia por todos os

cantos, a voz ecoando em seus ouvidos, repetindo: "Você é minha, Ana. Você me pertence."

Ana acordou em um pulo, o corpo coberto de suor, o coração acelerado. Ela olhou ao redor, o quarto escuro e silencioso, e sentiu um alívio momentâneo. Mas sabia que o pesadelo não havia acabado. Adam ainda estava lá fora, esperando, e ela não sabia quanto tempo mais conseguiria resistir a ele.

Nos dias seguintes, Ana tentou se afastar de Adam, mas ele parecia estar sempre por perto, observando-a, esperando o momento certo para atacar. Ela se sentia como uma presa, cercada por um predador invisível, sem ter para onde correr.

A tensão constante começou a afetar Ana. Ela se sentia nervosa, ansiosa, sempre em alerta. Seus estudos começaram a sofrer, seus amigos notaram sua mudança de comportamento. Ela estava se tornando uma sombra de si mesma, consumida pelo medo e pela obsessão.

Uma tarde, enquanto caminhava para casa, Ana sentiu alguém segurar seu braço. Ela se virou e viu Adam, o rosto sério.

"Precisamos conversar, Ana", disse ele, a voz firme.

Ana tentou se soltar, mas ele a segurou com mais força. "Me solta, Adam! Eu não quero falar com você."

Você não tem escolha", respondeu ele, arrastando-a para um beco próximo.

Ana sentiu o pânico subir em sua garganta. "O que você vai fazer?"

- Eu só quero conversar. disse ele, encostando-a na parede.

- Quero que você entenda que nós dois estamos destinados a ficar juntos.

Ana o encarou, os olhos verdes cheios de raiva e medo.

- Você está louco! Eu nunca vou ficar com você.

Adam sorriu, um sorriso frio e sem humor.

- Você diz isso agora, mas eu sei que você me deseja. Eu vejo isso em seus olhos, no jeito que você me olha quando pensa que eu não estou vendo.

Ana sentiu o rosto corar, mas se recusou a desviar o olhar.

- Você está se iludindo.

- Eu nunca me iludo. respondeu ele, aproximando o rosto do dela.

- Eu sei o que quero, e eu sempre consigo.

Ele a beijou, um beijo feroz e possessivo, como se estivesse tentando marcar território. Ana tentou resistir, mas a força de Adam era avassaladora. Ela sentiu o corpo ceder, a mente nublar-se. Quando o beijo terminou, Ana estava sem fôlego, os lábios inchados, o coração batendo descontroladamente.

- Você não pode fazer isso. sussurrou ela, a voz fraca.

- Eu posso, e vou. respondeu ele, acariciando o rosto dela com a ponta dos dedos.

- Você é minha, Ana. E eu não vou deixar ninguém te tirar de mim e muito menos te tocar.

Ana sentiu um arrepio percorrer sua espinha. A possessividade de Adam era sufocante, aterrorizante. Ela se sentia como uma boneca de pano em suas mãos, sem vontade própria, sem poder de decisão.

- Eu te odeio. disse ela, as lágrimas escorrendo pelo rosto.

- Ódio é uma emoção forte. respondeu ele, limpando as lágrimas dela com o polegar.

- Quase tão forte quanto o amor.

Ele se aproximou novamente, e Ana fechou os olhos, esperando o pior. Mas, em vez de beijá-la, Adam apenas a abraçou, apertando-a contra o peito.

- Eu sei que você está com medo. sussurrou ele, a voz rouca e suave.

- Mas eu nunca vou te machucar. Eu só quero te proteger.

Ana abriu os olhos, confusa. O que Adam estava fazendo? Ele a beijava à força, a ameaçava, e agora a abraçava como se fosse um protetor? Ela não conseguia entender suas intenções, suas motivações.

- Me deixa ir. disse ela, tentando se afastar.

Adam a soltou, mas a segurou pelos ombros, encarando-a com seus olhos azuis intensos.

- Eu vou te deixar ir, Ana. Mas você vai voltar para mim. Eu sei disso.

Ele se virou e foi embora, deixando Ana parada no beco, o corpo tremendo, a mente confusa. Ela sentia o medo e o desejo se misturando em um turbilhão de emoções, e não sabia mais o que era real e o que era ilusão.

"como pode mexer tanto com o meu pensamento e vontade."

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