Ana voltou para casa, o corpo tremendo, a mente confusa. As palavras de Adam ecoavam em sua cabeça, misturando-se com a sensação do beijo, do abraço. Ela não conseguia entender o que estava acontecendo, quem era Adam, o que ele queria dela. Subiu para o quarto, trancou a porta e se jogou na cama, as lágrimas escorrendo pelo rosto. Ela se sentia como uma marionete, controlada por fios invisíveis, sem poder de decisão. "Eu preciso sair daqui", pensou, enxugando as lágrimas. "Preciso me afastar dele, antes que ele me destrua." Mas para onde ela iria? Adam parecia estar em todos os lugares, sempre a observando, esperando o momento certo para agir. Ela se sentia presa, encurralada, sem ter para onde correr. Naquela noite, Ana mal conseguiu dormir. Ela se revirava na cama, atormentada por pesadelos, acordando a cada instante com o coração disparado. As palavras de Adam a assombravam, a possessividade em seus olhos, a promessa de que ela seria dele. Na manhã seguinte, Ana acord
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