A madrugada avançava com passos silenciosos, mas cada minuto pesava como chumbo no peito de Ana. Ela permanecia acordada, sentada na beira da cama, observando Adam dormir com a respiração irregular e o cenho franzido. Mesmo em sonho, ele parecia atormentado — e como poderia não estar? O passado dele estava prestes a colidir com o presente, e ela era parte inevitável dessa colisão.
O celular vibrava com uma notificação. Ana esticou a mão, hesitante.
Mensagem de Nico:
Ele está esperando.
Vocês têm até o amanhecer para decidir: enfrentar ou fugir.