O jantar ainda pairava no ar, uma combinação envolvente de temperos e vinho, mas já não era a comida que incendiava o ambiente. Bruna, debruçada sobre a mesa de madeira rústica, sentia o calor do corpo de Jae-Hyun atrás de si, tão próximo que podia perceber a respiração dele se misturando ao próprio fôlego acelerado.
Tudo começou como um sutil deslizar de dedos sobre sua coxa, logo depois do último gole de vinho. Ela o olhou com aquele sorriso enviesado, cúmplice e curioso, mas ele não disse nada — apenas se inclinou, passando a língua pela clavícula exposta, sugando devagar, deixando um rastro úmido e quente que fez a pele de Bruna se arrepiar como nunca.
Ele a puxou de súbito, fez com que ela se sentasse na borda da mesa, as pernas entreabertas, o vestido erguido até a cintura. Bruna sentiu o frio rústico da madeira em contraste com a pele aquecida, e isso só a deixou ainda mais excitada.
Jae-Hyun ajoelhou-se diante dela, como em um culto silencioso