A brisa da tarde entrava pelas janelas abertas, brincando com as cortinas de linho claro, que se agitavam suavemente como véus flutuantes. O aroma doce e salgado do mar atravessava o salão do restaurante, misturando-se ao perfume discreto das flores que Bruna espalhava sobre as mesas. Ela ajeitava com cuidado os pequenos arranjos de hibiscos e folhas verdes, enquanto, ao fundo, Jae-Hyun media com passos silenciosos o espaço onde, dali a algumas noites, os músicos se apresentariam.
O restaurante, com suas tábuas de madeira lavadas pelo tempo e as luminárias de fibras naturais pendendo do teto, parecia ainda mais bonito naquela tarde dourada.
Bruna parou por um instante, apoiando as mãos na cintura, e olhou para ele, que, concentrado, arrastava uma das mesas grandes, posicionando-a num canto estratégico.
— Aqui? — perguntou ele, com o sotaque que ela amava, olhando para ela por sobre o ombro.
Ela se aproximou, os pés descalços tocando suav