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Capítulo4 Ele – O Perigo Que Toda Mulher Fantasia Domar

O nome dele?

Dante Moreau.

Filho de banqueiro francês com uma pianista russa que o abandonou aos sete anos.

Três línguas. Zero apego. Vinte e três mortes nas costas.

Antes dos 35, já havia sido:

• Oficial de inteligência do governo francês.

• Agente infiltrado no Oriente Médio.

• Estrategista de segurança privada para líderes mundiais.

• E o homem responsável por apagar escândalos antes que virassem manchetes.

Hoje?

É bilionário.

Mas não tem redes sociais.

Não dá entrevistas.

Não aparece em listas da Forbes.

Ele é o fantasma que comanda o fogo.

Visual?

Sexo em forma de silêncio.

Altura de 1,88m.

Ombros largos.

Peito definido debaixo da camisa social sob medida.

Mãos grandes.

Veias saltadas.

Voz grave, rouca, com sotaque quase imperceptível — só o suficiente pra você sentir que ele não nasceu aqui.

Cabelo castanho escuro, bagunçado como se não tivesse tempo pra vaidade.

Barba rala, bem cuidada.

E um corte discreto na sobrancelha esquerda que nenhuma mulher esquece.

Olhos cor de âmbar queimado, com aquele brilho que mistura trauma, cálculo e desejo.

O tipo de olhar que encosta em você sem precisar tocar.

Ele fala pouco.

Mas quando fala… o mundo ouve.

Ou se cala.

Ele não ameaça.

Ele avisa.

E se uma mulher ousa provocar…

ele não reage. Ele domina.

Com uma frase.

Com um gesto.

Com uma aproximação lenta que faz o corpo implorar antes do toque acontecer.

Dante é o tipo que:

• Não te pergunta se você quer.

• Ele sabe quando você quer.

• E quando você tenta resistir…

Ele sorri.

Inclina a cabeça.

E sussurra algo no seu ouvido que faz a sua calcinha se dissolver sem encostar nela.

Mas ele não é do tipo que te chama de “princesa”.

Ele não manda bom dia.

Ele some.

E quando aparece… leva você até o inferno — e de volta — em uma noite só.

Valentina não sabe ainda, mas com Dante:

Ela não vai vender prazer. Vai implorar por mais.

Porque ele não quer só tirar sua roupa.

Ele quer despir sua alma… e escolher o que queimar.

MOSCOU, 01h17 da manhã.

Dante Moreau nunca desperdiça tempo.

Ele não participa de festas. Ele não bebe por prazer. Ele não se exibe.

Ele entra, observa, coleta e age.

Mas naquela noite, ele estava lá.

Na festa privada pós-Congresso de Investimentos Internacionais, cercado pelos homens mais podres e mais ricos do planeta.

E não era à toa.

Ele tinha uma missão.

Nos bastidores, havia algo grande acontecendo.

Uma movimentação ilegal de fundos, escondida em operações multinacionais com fachada ecológica.

Lavagem de dinheiro camuflada de “investimento verde”.

Um nome novo tinha aparecido nas transações:

Alain Schneider.

Um “filantropo suíço” com discurso progressista… e alma de cobra.

O mesmo que Valentina LaRue acompanhava naquela festa.

Dante reconheceu o padrão imediatamente.

Mulher de luxo.

Companhia discreta.

Zero pegadas digitais.

Contratada pra desviar a atenção.

Mas ela não desviou.

Ela atraiu.

Na primeira meia hora, ele já havia lido tudo:

• Ela não era nova no jogo.

• Não buscava validação.

• Não ria como as outras.

• E sabia que estava sendo olhada.

Valentina não pedia atenção.

Ela era o centro da atenção — mesmo imóvel.

Ele analisou os dados.

Rosto não encontrado em registros civis.

Nome falso.

Perfil discreto demais pra ser “apenas acompanhante”.

Ela era profissional.

Mas não como as outras.

E isso… o intrigou.

Enquanto os outros homens da sala buscavam prazer…

Dante buscava falhas.

E nela, ele não viu nenhuma.

Mas sentiu uma coisa estranha:

Ela estava jogando também.

E talvez já tivesse notado que ele era parte do tabuleiro.

No momento em que ela passou por ele, deixou no ar um traço de perfume que o fez travar a respiração.

Notas de baunilha escura, pimenta rosa e uma lembrança de pecado.

Ela virou o rosto de leve.

Olhou por cima do ombro.

Sorriso mínimo. Postura firme.

Não flertava.

Desafiava.

Foi ali que ele soube.

Ela não era só parte do ambiente.

Ela era uma variável fora do controle.

E isso, pra Dante… era inaceitável.

Ele não se apaixonava.

Ele não desejava.

Ele usava, descartava e esquecia.

Mas com ela…

algo travou.

Não porque era bela.

Não porque era misteriosa.

Mas porque ele sabia —

em algum nível profundo, instintivo —

que ela também estava ali pra caçar.

O celular vibrava com notificações.

Mensagens da equipe.

Urgências do mundo real.

Mas seus olhos não saíam dela.

Ele tinha vindo caçar Alain.

Mas agora… queria saber até onde Valentina se envolvia.

Ou pior:

Até onde ele mesmo já estava envolvido.

E então ele decidiu:

não vai abordá-la hoje.

Não vai falar.

Não vai mover.

Vai apenas deixar ela sentir o desconforto de ser observada sem controle.

De ser analisada como ela sempre analisou os outros.

E quando ela baixar a guarda…

Ele vai agir.

E cobrar tudo.

Em silêncio.

Ou em gemidos.

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