đ„ CapĂtulo 59 â Entre Balas, Beijos e Promessas Queimar o Mundo.
Zurique.
Penthouse.
Quarto 59.
O silĂȘncio da suĂte Ă© tĂŁo pesado que parece que atĂ© a cidade lĂĄ fora segura a respiração.
As luzes estĂŁo baixas.
O perfume do quarto mistura lavanda cara, madeira, couroâŠ
E o cheiro dele.
Dele.
Dante fecha a porta.
Gira a chave.
Pega o controle.
Corta toda comunicação com o mundo.
Ali, agora, não tem mais hacker, não tem Armand, não tem alvo, não tem perseguição.
Tem eles.
SĂł eles.
Ela anda até a janela.
Cruza os braços.
Olha a cidade.
â Dante⊠â voz mais baixa que um sussurro. â VocĂȘ acha que eles vĂŁo⊠conseguir chegar atĂ© mim?
Ele gira.
Vem até ela.
Segura pela cintura.
Aperta.
Puxa.
â NinguĂ©m chega perto de vocĂȘ. â morde a mandĂbula dela. â NinguĂ©m toca no que Ă© meu.
Ela respira fundo.
Inclina o queixo.
E solta, meio sem pensar:
â Eu sei atirar, tĂĄ? â pausa. â NĂŁo sou sĂł salto, sedução e gemido.
Aprendi a me proteger muito antes de te conhecer.
Treinei.
Treinei porque eu sabia⊠que o mundo nunca ia ser justo comigo.
Dante trava.
Pega o rosto dela com