đ„ CapĂtulo 58 â Quem Atacou⊠Agora Vai Correr. E Se Conseguir, Porque A Gente Corre AtrĂĄs.
Zurique.
Sala de operaçÔes.
04h36 da manhĂŁ.
Dante, de pé, braços cruzados, maxilar tão travado que parece mårmore prestes a rachar.
Leon, de lado, analisando as telas, mapeando satélites, contas, movimentaçÔes.
Mireille, Ăłculos pendurados na ponta do nariz, digitando como se hackear fosse arte.
Victor?
Sentado no sofĂĄ, segurando um copo de vinho numa mĂŁo e abanando o prĂłprio rosto com o outro.
â Isso nĂŁo Ă© mais uma viagem de luxo, meu amor. â ele diz, tremendo. â Isso aqui virou John Wick em alta costura!
âž»
Dante gira o tablet.
Tela cheia de fotos. Nomes. Rostos. Contas. OrganizaçÔes clandestinas. Mercenårios. Criminosos. Hackers. Banqueiros sujos. Mafiosos. E, no centro, a foto de Armand, circulada em vermelho.
Ele fala.
Seco.
Como quem dita sentença.
Como quem aperta gatilho sem pegar na arma.
â NinguĂ©m mais corre.
A partir de agoraâŠ
à a gente que caça.
Leon sĂł acena.
â Plano traçado.
Primeiro alvo: Bangkok.
Segundo: Dubai.
Terceiro: Londres.
E no quarto⊠â ele respira. â A toca do