đ„ CapĂtulo 39 â ELA SUMIU. E COM ELA⊠FOI A SANIDADE DELES.
A porta do salĂŁo se fecha atrĂĄs dela.
E com aquele clique seco⊠o mundo perde o som.
Perde o eixo.
Perde ela.
Valentina nĂŁo olha pra trĂĄs.
NĂŁo hesita.
NĂŁo corre.
Ela anda.
Porque quem Ă© o prĂȘmio, quem Ă© o jogo, quem Ă© a porra do tabuleiro inteiro⊠NĂO FOGE.
Ela SAI.
De salto.
De cabeça erguida.
E com o prĂłprio nome brilhando mais que qualquer anel naquele salĂŁo.
Victor vai atrĂĄs, segurando o vestido, a bolsa, a dignidade e metade da sanidade.
â Menina⊠vocĂȘ acabou de provocar a Terceira Guerra Mundial.
O G7 do Luxo.
A OTAN do TesĂŁo. â ele fala, ofegante, enquanto entram na limousine.
Valentina respira.
Cruza as pernas.
Olha pela janela.
â Dirija. â ordena pro motorista.
â Pra onde, senhora?
Ela sorri, venenosa.
â Pro aeroporto. E rĂĄpido. Antes que os deuses daquele salĂŁo percebam que perderam o controle da criação.
âž»
Dentro do salĂŁoâŠ
Dante percebe.
O corpo inteiro endurece.
O olhar varre o ambiente.
Ela nĂŁo tĂĄ.
A ruiva dele.
O caos dele.
O vĂcio dele.
SUMIU.
â Onde ela tĂĄ? â rosna, ma