đźš— CAPĂŤTULO 72- LIMUSINE. PARIS. 18H07.
Porta bate.
Vidro sobe.
O mundo lá fora… desaparece.
Aqui dentro?
É só eles.
SĂł calor, pecado e tensĂŁo.
⸻
Dante nĂŁo fala.
NĂŁo pergunta.
Ele pega.
MĂŁo no cabelo.
Puxa forte, jogando Valentina de costas no banco.
Ela cai… rindo. Rindo como quem sabe que vai ser destruĂda.
Como quem pede. Implora.
— Safada. — Ele rosna, com a mão no pescoço dela. — Você gosta, né? Você gosta de provocar… na frente de todo mundo… achando que eu não ia te punir.
Ela sorri.
Olhar no dele.
— Eu não só gosto, Moreau. Eu conto os segundos pra isso acontecer.
⸻
Dante desce o zĂper da calça.
Pega ela pelo queixo.
A boca dele invade a dela.
Morde. Puxa. Lambe.
É beijo que não é beijo.
É domĂnio entrando atĂ© pela garganta.
A mĂŁo dela vai direto pro quadril dele.
Puxa.
Aperta.
Sente.
Duro. Inchado. Quente. Pulsando.
Ela solta um gemido.
Mas ele aperta o maxilar dela.
— Não. Ainda não. Quem faz barulho aqui… sou eu.
⸻
MĂŁo na nuca.
Ele força ela pra baixo.
Devagar.
Sádico.
Animal.
Ela entende o recado.
Desliza a lĂng