A limousine freia.

Porta abre.

E o cheiro de sexo invade Paris junto com eles.

Valentina ajeita o vestido, respira fundo… mas o corpo ainda treme.

A perna falha.

O olhar? De quem acabou de ser fodida no limite… e tá pronta pra fazer Paris ajoelhar também.

Dante desce primeiro.

Camisa aberta, cabelo bagunçado, olhar de quem transa, mata e comanda na mesma frase.

Dá a volta na limousine, estende a mão pra ela.

Ela aceita.

Mas não como quem precisa de ajuda.

Aceita como quem aceita ser conduzida… sabendo que, no fundo, ela também conduz ele.

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Os manobristas olham.

Os porteiros fingem que não.

Mas todos veem.

Todos sentem.

Porque quando eles passam… o ar muda.

O luxo treme.

O desejo se materializa em cada passo.

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— A suíte presidencial, senhor Moreau. — o gerente inclina ligeiramente a cabeça. — Já está pronta.

Dante nem responde.

Apenas segura Valentina pela cintura.

Aperta. Marca. Mostra pro mundo inteiro quem ela é ali.

O elevador sobe.

Silêncio absoluto.

Só eles.

Ele a puxa pela cin