đȘ CAPĂTULO 71â A MESA ONDE ATĂ O DIABO TEM MEDO DE SENTAR. Paris. 16h12.
âž»
O silĂȘncio da sala Ă© mais pesado que qualquer bomba que Dante jĂĄ viu explodir.
Cada olhar desvia. Cada respiração falha.
Dante Moreau nĂŁo pede. Ele exige.
âž»
Valentina cruza os braços.
Encosta de leve na mesa.
Coxa Ă mostra. Costas nuas. Olhar de quem vale mais que qualquer resgate.
Ela nĂŁo tĂĄ ali pra ser enfeite.
Tå pra lembrar que quem tentou caçar⊠agora tå sendo caçado.
âž»
Sophie, encostada na porta, mastiga chiclete.
â Dois minutos, Dante⊠e eu boto trĂȘs desses pra cantar mais que soprano em Ăłpera.
Nicolas jĂĄ alinhou a mira.
Ivan, no ponto eletrĂŽnico, solta:
â Movimentação estranha na cobertura. Dois sinais de calor.
Dante nem pisca.
Inclina o queixo.
Olhar Ăąmbar queimando.
Voz baixa. Arrastada. Mortal.
â Eu vou perguntar uma vez sĂł.
E quem acha que eu tĂŽ blefandoâŠ
pode testar.
âž»
O mais velho da mesa engole seco.
â Sr. Moreau⊠isso⊠isso Ă© sĂł um equĂvocoâŠ
BAM.
Dante bate com força na mesa.
O som ecoa como um tiro.
â EquĂvoco Ă© tua cara continuar inteira depois de ter mandado caça