Depois de Tae-ho me mandar a localização onde estava morando, dirigi direto até lá. Era um prédio discreto em um bairro nobre, daqueles que têm câmeras em todos os cantos e porteiros que não fazem perguntas — desde que o dinheiro fale mais alto.
Subi os andares com o coração batendo acelerado. O ódio fervia dentro de mim, comprimido como vapor em uma caldeira prestes a explodir.
Ela abriu a porta com um sorriso.
Aquele sorriso debochado, de quem pensa que controla o jogo inteiro.
Aquilo me irritou ainda mais.
— Quer beber alguma coisa? — perguntou com falsa doçura, girando levemente o quadril como se estivesse encenando para uma câmera invisível.
— Quero beber seu sangue — rosnei, partindo para cima dela.
Levei minha mão ao seu pescoço e a empurrei bruscamente contra a parede do corredor. O impacto ecoou pela sala silenciosa.
Apertei um pouco. Ela não resistiu. Sorriu.
— Por quê? Por que você está fazendo tudo isso com a Soo-ah? Eu nunca pensei que você fosse capaz de matar alguém!
—