A Imperium estava em silêncio demais. Helena sabia que isso nunca era bom sinal. Mauro entrou em sua sala com uma expressão que ela já aprendera a decifrar: algo estava prestes a explodir.
— Recebemos um relatório anônimo — disse ele, entregando uma pasta. — Um dos diretores está vazando informações estratégicas para concorrentes. E não é qualquer um. É Eduardo Nogueira.
Helena folheou os documentos, o estômago revirando. Eduardo era um dos poucos que ela ainda confiava. Um dos que estiveram ao seu lado durante a crise. Um dos que a apoiaram quando ela assumiu a presidência.
— Isso é sério?
— Os dados batem. Mas não temos confirmação absoluta. E se você acusar sem provas, pode perder apoio interno.
Helena fechou a pasta com força.
— Então vamos descobrir a verdade. Mas com inteligência. Sem ruído.
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Naquela noite, Helena estava inquieta. Arthur percebeu assim que ela entrou no apartamento.
— Eduardo? — perguntou ele, servindo vinho.
— Pode estar me traindo. E eu não sei se devo conf