Como os nossos pais

Clara

Hoje acordei com vontade de escrever sobre eles. Meus pais. Helena e Arthur. Não como mãe e pai. Mas como pessoas. Como história. Como amor que me formou.

Porque às vezes, a gente cresce tanto tentando ser diferente que esquece de olhar pra quem nos ensinou a ser.

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Minha mãe é força. Mas não aquela força dura, que empurra. É força que sustenta. Que levanta. Que cala quando precisa. Que fala quando ninguém mais tem coragem.

Ela me ensinou a pensar. A questionar. A não aceitar o mínimo. E também me ensinou que ser mulher não é carregar tudo é escolher o que vale a pena carregar.

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Meu pai é silêncio. Mas não ausência. É silêncio que escuta. Que observa. Que segura sem apertar. Que espera sem cobrar.

Ele me ensinou a respirar. A confiar. A entender que presença não precisa de palavras. E que amar também é saber quando não dizer nada.

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Eles são diferentes. E talvez por isso funcionem. Minha mãe é vento. Meu pai é terra. E eu? Eu sou mistura.

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Hoje, no Instituto, uma mulh
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