A manhã amanheceu abafada, o céu nublado como se anunciasse tempestades não apenas climáticas, mas também emocionais. A mansão já estava em movimento — homens armados, carros sendo preparados, ordens trocadas em voz baixa. O clima estava tenso. Eu sentia nas paredes, nas pessoas, no olhar de Mehmet.
Ele surgiu à porta do quarto vestindo uma camiseta preta justa ao corpo, calça jeans e botas. Simples. Mas havia algo letal em sua presença. Uma combinação de homem e predador que fazia meu corpo reagir de forma involuntária.
— Pronta? — ele perguntou, estendendo a mão para mim.
— Pronta. — respondi, com mais firmeza do que sentia.
Ele me guiou para fora do quarto, e descemos os corredores em silêncio. No quintal dos fundos, uma mesa longa estava preparada. Sobre ela, várias armas de diversos tamanhos. Pistolas, revólveres, um rifle. Tudo meticulosamente organizado.
— Isso é… assustador. — murmurei, tentando manter a calma.
— Vai parecer menos com o tempo. — ele se aproximou e pegou uma pi