62. CADA UM TEM O DESTINO QUE MERECE
Quando já se preparavam para sair, Telles apareceu, sorrindo ao ver Deise.
— Fico feliz em vê-la de volta. — Ele olhou para os dois. — Agora acredito que tudo ficará bem. Kurt fez um bom trabalho. Logo encontrarão o Roberto.
Miguel franziu o cenho.
— Eu nem sabia que meu pai estava foragido.
— Pois é… — Telles suspirou. — Ele se escondeu em algum lugar. Mas o FBI vai achá-lo. Porque, se a CIA chegar primeiro… bom, você sabe. Nunca mais ele verá o sol.
Ele olhou para Deise com certa preocupação.
— Sei que você precisa descansar… mas temos alguns assuntos urgentes.
— Tudo bem — respondeu Miguel. — Tem uma cafeteria perto daqui. Podemos conversar lá.
Pouco depois, já sentados à mesa e com os pedidos feitos, Telles começou:
— Primeiro ponto: você e Deise são os acionistas majoritários. Kurt me ajudou a encontrar documentos que eu precisava para encerrar o caso dela. Descobrimos que o pai da Deise tinha 42% das ações da empresa. Roberto, apenas 20%, já que quase dois anos atrás, após um ac