63. UM NOVO AMANHECER
Na sede do FBI em Seattle, os criminosos foram separados em salas diferentes. O agente Kurt Weller e a agente Trash Marfai tinham sobre a mesa uma pasta volumosa, recheada de provas: contratos falsificados, registros de lavagem de dinheiro, evidências de suborno, transações ilegais com terroristas internacionais.
Kurt encarou Roberto fixamente.
— Você sempre se achou intocável, não é? — disse o agente, sua voz carregada de desprezo. — Mas chegou o dia em que o caçador virou presa.
Roberto se manteve calado, tentando parecer frio, mas gotas de suor denunciavam o peso da situação.
Na sala ao lado, Andrew gritava, tentando invocar sua autoridade.
— Eu sou juiz federal! Isso é um absurdo, uma armadilha política! —
A agente Tash respondeu com calma, quase com desprezo:
— O senhor é apenas mais um criminoso agora. E criminosos respondem perante a lei.
Algumas horas depois, os dois foram levados ao estacionamento do prédio. Algemados nos pulsos e tornozelos, com capuzes negros sobre as cabeç