16. UMA NOITE INESQUECIVEL
O silêncio da noite parecia ter sido criado apenas para eles. Havia algo mágico no ar, como se o tempo tivesse decidido pausar só para que pudessem viver aquele instante sem pressa, sem culpa, sem interferências. Miguel olhava para Deise como se fosse a única mulher no mundo, e seus olhos tinham uma intensidade que quase a deixava sem fôlego.
Um outro beijo aconteceu como uma explosão de sentimentos. Não era mais tímido ou hesitante como antes — agora era carregado de urgência, de desejo acumulado, de amor silenciado. Suas bocas se buscavam com avidez, e suas mãos percorriam um ao outro como se quisessem memorizar cada traço, cada centímetro de pele.
Miguel a envolveu com os braços fortes, apertando-a contra seu corpo como quem não quer mais soltar. As pontas de seus dedos deslizavam pela cintura dela com reverência, como se ele estivesse tocando algo sagrado. As respirações aceleradas se misturavam, e o calor entre os dois se tornava quase palpável. Ele interrompeu o beijo apenas par