Cada uno ellos tiene un motivo en ese restaurante, pero la lluvia y el novio que nunca llega, hacen que sus mundos se encuentren. Desde allí, Olivia y Carlos establecen un patrón de conducta bajo la mesa y otro poderoso sobre la cama. No saben de sus vidas, no conocen apellidos, no saben a qué se dedican, cómo han adquirido lo que tienen y mucho menos, si tienen a alguien esperando en casa. Tampoco se envían mensajes, no se llaman, solo lanzan sobre el colchón que la próxima vez, a una hora y bajo una se verán en La Napolitana.
Ler maisMarta atravessa a rua com uma mão na barriga, protegendo as vidas que carrega. O suor escorre pela sua nuca, a vertigem ameaça dobrar os seus joelhos, mas ela inspira fundo. Falta pouco. Falta muito pouco.
E então, tudo acontece.
O som de pneus cantando invade o ar como um grito. Um carro desgovernado surge do nada, avançando na direção dela como um predador. O impacto é brutal. Marta é lançada para o asfalto, seu corpo se choca contra o asfalto quente, e a dor vem antes mesmo que a consciência se apague. Seu último pensamento é uma súplica silenciosa: "Por favor… meus bebês…"
— Meu Deus! — exclama uma senhora de cabelos grisalhos, que assistiu a tudo da calçada. Sem hesitar, ela faz um gesto rápido para um homem ao seu lado.
— Ajude-a! Ligue para a emergência agora!
A mulher se ajoelha ao lado de Marta, segurando a sua mão fria, seus olhos percorrendo o rosto pálido da jovem e sua barriga grande.
— Aguente firme, querida… — sussurra, apertando os lábios.
— Você não pode desistir agora.
Populares se aproximam e cada um ajuda à sua maneira.
Os socorristas chegam em poucos minutos, estabilizam Marta e trocam olhares apreensivos ao ver o seu estado.
— O hospital mais próximo é esse aqui, mas está em reforma, um dos paramédicos hesita.
— Mas talvez não tenha recursos para esse caso, é muito complicado.
— Precisamos salvar essa mãe e o bebê. Não temos escolha!
A ambulância atravessa a avenida em disparada, a sirene cortando o silêncio do final de tarde, enquanto Marta, inconsciente, é levada diretamente para a emergência do hospital mais próximo.
Os médicos correm com a sua maca pelos corredores brancos e brilhantes, enfermeiras ajustam aparelhos, e uma equipe inteira se mobiliza. Seu quadro é crítico. A pressão dela eleva, o risco de eclâmpsia é iminente.
— Precisamos levá-la para a cesárea imediatamente! — diz um dos médicos, já vestindo as luvas cirúrgicas. — Se demorarmos mais um minuto, podemos perder mãe e filho.
Lá dentro, a equipe médica age rapidamente. O bisturi rasga a pele pálida, os monitores apitam em alerta constante. De repente, um dos alarmes dispara de maneira estridente.
— Parada cardíaca! — grita o anestesista.
A sala de parto se transforma em um campo de batalha silencioso. O suor escorre pelas têmporas dos médicos enquanto Marta, imóvel e sem forças, parece deslizar para longe. O monitor cardíaco emite um som contínuo e aterrador.
— Adrenalina, agora! — ordena o médico.
As mãos firmes pressionam o peito de Marta em tentativas desesperadas de trazê-la de volta. Uma. Duas. Três compressões.
— Vamos, Marta! — um dos médicos rosna entre os dentes, sem desistir.
— Não nos faça perder você agora!
Segundos que parecem horas se arrastam até que, por fim, um bipe solitário rompe o silêncio.
— Temos pulso! — exclama a enfermeira.
O coração de Marta volta a bater.
— Conseguimos! Vamos tirar o bebê agora!
A incisão é feita, e os médicos se apressam, mas a surpresa é grande.
— São gêmeos! — ele fala emocionado.
Logo retira. o primeiro bebê. O silêncio assombra a sala.
— Ele não está chorando… — diz a médica, já com o menino nos braços.
O pequeno corpo cianótico, os lábios arroxeados, a ausência de qualquer som. O ar pesa nos ombros de todos ali.
— Reanimação! — a voz da médica ecoa pela sala.
Massagens delicadas, uma máscara de oxigênio pressionada contra o rostinho. Segundos intermináveis.
Então, um som agudo, mas potente, ecoa pelo centro cirúrgico. O choro do menino finalmente rompe o medo, trazendo um alívio imediato.
— Ele está bem! — a neonatologista sorri, a voz trêmula.
Mas não há tempo para comemorações.
— Ainda falta um! — avisa o obstetra.
A tensão aumenta quando tentam retirar a menina, mas algo está errado. O cordão umbilical está enrolado firmemente ao redor de seu pescoço. A equipe se apressa, mãos ágeis, corações acelerados.
— O cordão está muito apertado! — avisa a médica residente.
O obstetra age com precisão demonstrando anos de experiência, corta o cordão em um movimento rápido. No entanto, a pequena continua imóvel. Nenhum som. Nenhuma respiração.
— Vamos, princesa… respire — sussurra o obstetra ao entregar a pequena para a neonatologista, que logo realiza a manobra para desobstruir as vias respiratórias.
Silêncio.
Então, o choro. Um som forte, estridente, quebrando a incerteza.
A pequena menina está viva.
Os gêmeos são levados para a UTI neonatal enquanto a equipe estabiliza Marta, que resiste bravamente. O suor misturado às lágrimas escorre pelo rosto dos médicos e enfermeiras.
Um dos médicos, visivelmente emocionado, murmura:
— Conseguimos… salvamos todos eles.
A sala de cirurgia, antes caótica, agora é invadida por um momento de pura emoção. Alguns membr0s da equipe se abraçam, outros enxugam discretamente os olhos. Mas, em meio à celebração silenciosa, há um clima indefinível no ar. Uma sensação de que aquela história não termina ali. Porque, mesmo inconsciente, Marta está prestes a encarar não apenas a realidade da maternidade, mas também os fantasmas do passado que ainda a aguardam.
Do outro lado do estado de São Paulo, sem saber, Jonathan sentiu um arrepio inexplicável ao olhar para o nada, como se algo, ou alguém, tivesse acabado de tocar seu destino. Por que, de repente, seu coração bateu mais forte sem motivo aparente?
Horas depois, um silêncio estranho paira sobre a UTI neonatal. O som ritmado dos monitores cardíacos é subitamente interrompido por um grito sufocado.
— O bebê… o gêmeo… ele não está aqui! — a voz trêmula da enfermeira ecoa pelos corredores. A confusão explode, médicos e seguranças correm em todas as direções, olhares alarmados se cruzam. O recém-nascido desapareceu sem deixar vestígios. Como algo assim poderia acontecer?
OLIVIA.No sangré más. Claro, no tuvimos sexo ese mes.Pero al siguiente, en abril, después de la primera consulta oficial y comenzar el control habitual, empezamos a dar la noticia.Yo a mi madre, él a sus padres y a su prima. Todos gritaron a su modo, demasiado sorprendidos, llorosos, hermoso, muy hermoso decir algo así y que todos apoyen, lo mejor que podía pasar.No tenía náuseas, solo me desagradaban algunas comidas, me gustaban demasiado otras. Mucho sueño me dio, eso sí. Y aprovechaba para dormir todo lo que podía luego de llegar del trabajo.Luego vino la noticia en el Seguro. Pensé mucho anunciarlo de una vez o no. Se venía ocupaciones y un embarazo siempre significa dar de baja, el permiso pre y post natal, bonificaciones, entre otras cosas siempre dependiendo de la política empresarial, no sabía si la noticia caería bien del todo.Pero sucedió lo contrario, al menos eso me hicieron sentir. Sobre todo mi jefe mayor, su esposa y Leónidas, quien este último me prometió organiz
CARLOS.—¿Perdón?—Ayúdame a ponerme de pie.Por supuesto que la ayudé. La levanté con cuidado, la ayudé a limpiarse. Le busqué ropa de inmediato, la senté sobre la cama y me vestí veloz.Tomé las laves de la camioneta, la billetera y salimos del apartamento directo al ascensor, a mi carro, donde la ayudé a subirse, aunque me di cuenta que ya podía hacerlo por sí sola y salimos de allí.Intenté manejar como un hombre civilizado, pero los nervios me atacaban.—¿Sabías que estabas embarazada? ¿Desde cuándo?—No lo estoy. Maneja con cuidado, Carlos, por favor.Asentí y bajé la velocidad.—Ok, vamos a ver. Si no estás embarazada, ¿por qué me dijiste eso en el baño?—El periodo aún no debe llegarme y estaba sangrando considerablemente. Sentía muchísimo dolor, Carlos. No te quise despertar, pero casi no llego a baño.—Mierda, Olivia, coño, tenías que haberme dicho algo, ya estuviésemos en la clínica desde hace rato…. Ya estamos llegando. Menos mal que se me ocurrió vernos en ese apartamento
CARLOS.Llevaba la cena en bolsas, mi maleta de ruedas en otra y maniobraba con las llaves. Saludé al conserje y subí.Abrí la puerta esperando ver a Olivia, pero no me esperé que fuese así.Sí, le pedí que se desnudara, pero el que te obedezcan al pie de la letra y más allá es demasiada impresión.Ella se encontraba de espaldas a mí usando unos malévolos tacones negros. Nada más.Su cabello iba suelto y al girarse hacia mí, su monte de venus totalmente depilado y su rostro salvaje casi hace que se me explote el pantalón.Tranquilamente (fingiendo sentir eso), acomodé todo en el suelo de la entrada y caminé hasta ella.Llevaba las manos detrás de la parte baja de su espalda y con las mismas, se sostenía contra el vidrio.La terraza había sido re aperturada, acomodada y esa construcción sirvió perfecto para generar luz alrededor de esa hembra que me esperaba.Suspiré profundo. Olía exquisito ella, toda ella.—Quédate así. —Supe que mi mandato se cumpliría a la perfección.Llevé la comi
CAPÍTULO XIV. La cena número 70. Esto no me lo esperaba.OLIVIA. Calor, tenía muchísimo calor esa mañana de comienzos de Marzo.Los meses pasan volando, uno no se da cuenta. Y las cosas van pasando como si todo se tratase de un pasillo largo que obligado hay que transitar.El fin de año fue una buena celebración. Por cuestiones obvias, preferimos quedarnos en casa. Ya nuestro nivel de adrenalina estaba por las nubes y Carlos no se encontraba apto para "pegar brincos y saltar por su vida", palabras de él. De ese modo, invitamos a su prima al apartamento, quien asistió con su esposo y una cajita negra que no vi hasta después del cañonazo.El anillo... Aún no lo puedo creer.Carlos me ha contado cómo lo obtuvo, sin pena alguna, manejando muy bien esa filosofía de no secretos, aunque sé que es evidente que siempre guardaremos para cada uno alguna cosita que no queramos decir o contar. Pero ahí estaba él, abrazándome desde atrás mientras mirábamos unos hermosos fuegos artificiales que uno
Recordé a Meléndez. El viejo Meléndez siempre supo que su sobrino, o el sobrino de su mujer, no era un asesino, solo un desgraciado drogadicto y ladrón, un adicto que lo único que buscaba era salir de fiesta. Tal vez tenía deudas gracias a los excesos. Lo lamentable fue cubrirlo, Meléndez lo mantuvo en secreto, haciendo tratos con la policía para "proteger" su empresa de manchas feas. El único asesino verdadero, el único monstruo era Tony Urdaneta, más nadie que él. Le mintió a Nancy la noche que la agredió.Existe una expresión que reza echarle el muerto a alguien. Mientras significa dejarle cargas o responsabilidades de uno mismo a alguien más, el delincuente de Tony lo hizo literal, poniendo en la boca de Vassallo una falsa confesión de homicidio.El sobrino del viejo empresario admitió conocer a la joven Susana, aunque poco. También admitió haberse acostado con ella de manera furtiva y que una cosa que le impresionó cuando ocurrió, fueron unas marcas de golpes que la chica tenía e
Mi cuerpo no daba para más. Un cansancio excesivo me rellenó como un saco infernal, cosas pesadas metidas allí para ahogarme en un mar profundo y desconocido, temeroso, peligroso.—Debí matarlo —seguí diciendo, llorando a mares, no podía parar—. Debí matarlo justo después de clavarme esa maldita botella en la cara. Debí hacerlo, Juan. ¿Por qué no lo hice?Mi guardaespaldas me sostuvo fuerte, combatiendo los embistes enfurecidos de mi cuerpo, y poco a poco me fue calmando, sintiendo cómo me recostaba sobre el sillón, colocando unos cojines bajo mi cabeza para ir a guardar el arma que yo misma saqué de la gaveta.Pude haberme reído al ver cuándo la desarmó, lo entendía, comprendía perfecto que no confiara en mi juicio.Bien por él, ni yo misma confiaba en mí.Regresó y cómo pudo, intercambió el cojín por su cuerpo, por su musculoso pecho, sus fuertes brazos.Yo, que siempre sonreía, aún seguía llorando. Él acarició mi corto cabello rubio, me dejé hacer todo eso por él, sacando de mi sis
Último capítulo