Mundo de ficçãoIniciar sessãoAmy era a luna de sua alcateia e carregava um filhote em seu ventre quando o alfa a traiu, assassinando tanto a ela quanto a seu filhote. Quando ela acordou, seis anos antes, decidiu mudar tudo. A partir de então, ela focaria na vingança.
Ler maisMinha mãe levou o bebê direto para o banheiro para limpá-lo, enquanto eu entregava o filho a Alannah. Ela murmurava carinhos para o pequeno, e Ternen se curvava sobre o ombro dela. Eram exatamente como um casal deveria ser. Total e irrevogavelmente apaixonados pelo seu filhote.Minha mente voltou para o meu próprio filhote e para o cheiro que eu tinha decorado antes de ele ser arrancado de mim. Senti a ardência atrás dos olhos enquanto desviava o olhar do trio. Wendy estava ali, com a mão estendida. Sorri tristemente e segurei a dela.— Foi tão óbvio assim?Ela balançou a cabeça. — Para os outros? Não. Para mim? Sim. — Ela me puxou para um abraço apertado. — Você tem o direito de sentir falta do seu filhote.Suspirei. — Eu sei. Mas tenho outras coisas com que me preocupar agora.Ela negou. — Nada jamais será mais importante do que nossos filhotes. — Ela me abraçou ainda mais quando minha mãe saiu do banheiro. Nós duas nos viramos para ver o novo bebê. E, assim como o irmão, ela era per
Alannah tremia, o cansaço finalmente a alcançando. — Ele está bem? — Seus olhos estavam semicerrados enquanto ela arfava, mas isso não a impediu de abrir os braços.Minha mãe entregou o bebê para Wendy, que o levou para o banheiro para limpá-lo. — Wendy já vai voltar com ele, mas ainda não terminamos aqui, Alannah. — Ela esperou até que Alannah assentisse antes de voltar para debaixo do cobertor. — Pode ser que demore um pouco até o próximo bebê estar pronto para sair. Me avise quando sentir vontade de empurrar de novo, tá? — Alannah soltou o ar e assentiu, cansada demais para falar.— Ainsley? — Chamou Wendy do banheiro. — Pode vir aqui?Minha mãe se levantou limpando as mãos enquanto andava. Ela me olhou, e eu apenas balancei a cabeça uma vez, garantindo que cuidaria da mulher em meus braços enquanto ela verificava o bebê. Alannah se esforçou para se levantar. — O que há de errado com o meu bebê?Minha mãe deu um tapinha em seu joelho. — Vou verificar. Se preocupe com a menininha que
— Minha história pode ficar para outra noite. Eu vim aqui para te contar a minha verdade. Eu vivi cinquenta vidas. Algumas curtas, outras longas, com anos de intervalo enquanto mais almas recorriam à Deusa da Lua em busca de uma segunda chance. Mas o fato mais importante que você precisa saber é que eu nunca esqueci o meu primeiro companheiro. Tive o prazer de reencontrá-lo em outra vida, mas nunca o esqueci.Alannah lutava para recuperar o fôlego depois da última contração. — Mas você teve outros?Carly assentiu. — Ao longo das minhas vidas, tive alguns companheiros com quem a Deusa me uniu.— Isso não machuca os outros companheiros?Carly sorriu e balançou a cabeça. — Eu amo todos eles, de maneiras diferentes. O amor não é um recurso finito que você possui, filhote. — Ela subiu na cama e se aproximou do casal deitados ali. Eu observei enquanto minha filhote confortava dois lobos muito mais velhos do que a forma que ela tinha agora. — Você vai amar muitas almas de muitas formas; um am
Todos na sala soltaram o ar que estavam prendendo. Minha mãe voltou a se abaixar sob o cobertor enquanto as pernas de Alannah se abriam para os lados. Ela soluçou quando outra contração veio. Ternen se aproximou para o lado esquerdo dela, enquanto eu me sentei à sua direita. Suas mãos nos procuraram, e ela se apoiou em nós.— Estou aqui, meu amor. — Ternen se inclinou e beijou sua testa suada. Suas palavras suaves tinham a intenção de confortá-la, mas acho que todos na sala ouviram o som do coração de Alannah se partindo no último soluço que ela deu.Ela virou o rosto para o ombro dele e soltou tudo o que vinha segurando. Seu grito rasgou a cabana, e ouvi passos pequenos e leves subindo as escadas. A porta se abriu, e uma Carly de olhos arregalados ficou parada por um instante. Eu ainda conseguia ver o quanto ela estava cansada.— Garotinha, você não deveria estar aqui. — Assenti para Wendy, que se virou para levá-la de volta para baixo, mas Carly balançou a cabeça e se aproximou da be
Fechamos a porta atrás de nós, e Rowan riu.— Isso foi malvado… até pra você.Joguei a cabeça pra trás e gargalhei.Subi as escadas sem olhar pra trás.— Não é como se tivéssemos muitas opções. Luke era a melhor escolha no improviso, e eu preciso voltar pra casa do meu pai.— Eu sei que você tá certa. Mas a cara dele foi engraçada pra caralho. — Ele riu de novo antes de seguirmos de volta pelo closet em direção aos gritos.— Alannah, força.— Não! — Ela gritou mais uma vez. Os sons guturais me arrepiaram inteira. Rowan parou de repente, e eu precisei empurrá-lo pra dentro pra conseguir entrar na cabana. Passei por ele e fui até a porta do closet.— Amy… — O sussurro dele me fez parar, e eu me virei.— O quê? — Ele apontou pro nariz no escuro. Demorei um segundo pra entender que ele estava me dizendo pra usar o meu olfato. Assenti uma vez e me virei, inspirando fundo.— Vamos lá, amor, você consegue. — A voz de Ternen era suave e confiante.— Assim que eles nascerem, você tem que ir emb
Assim que as duas bolsas ficaram cheias e a alcateia de Vince foi completamente drenada da solução de lupino, todos nós saímos do prédio médico. Luke trancou a porta atrás de nós, e quando inclinei a cabeça observando-o, ele coçou a nuca.— Todo mundo já está na casa da Alcateia esperando pela reunião. Acho que trancar foi apenas um hábito. — As pontas de suas orelhas ficaram rosadas quando desviei o olhar.Rowan se moveu, e ouvi um estalo suave seguido de um grito indignado.— Não flerta com a minha companheira, Luke. Você é meu amigo, e eu odiaria ter que te matar. — Isso me fez sorrir enquanto eu começava a caminhar em direção à casa da Alcateia.— Eu não estava. — Luke tentou negar, mas Rowan apenas resmungou enquanto ambos me seguiam. Ele pigarreou. — Imagino que vocês precisem da solução de lupino com urgência, então por que estão fazendo uma reunião na casa da Alcateia?Estiquei os lábios, pensando na alcateia do meu pai.— Precisamos, sim. Mas, como Alfa desta alcateia, também
Último capítulo