🔥🔞 Em ‘Coração de Prata’, o amor proibido entre a humana Isabella Rossi e o lobisomem Alfa Kaelen Blackwood incendeia um mundo de fantasia e perigo. Prepare-se para uma romantasia onde a paixão é tão selvagem quanto as transformações sob a lua cheia. Com cenas sensuais que tiram o fôlego e lutas sangrentas que testam os limites da sobrevivência, Bella e Kaelen desafiam o destino em uma jornada de desejo, poder e a descoberta de um amor que pulsa no ritmo de um coração de prata.
Leer másIsabella Rossi sempre encontrou refúgio nas páginas empoeiradas de livros antigos e nas narrativas fantásticas que preenchiam sua imaginação. Em sua rotina diária, entre as estantes silenciosas da biblioteca municipal, onde o cheiro de papel envelhecido e tinta era seu perfume favorito, Bella sonhava com um mundo além do concreto e do previsível. Ela era uma alma romântica, com uma vida pacata que, para muitos, seria monótona, mas para ela, era um prelúdio para algo grandioso. Seu amor por histórias de amor épicas e criaturas míticas era quase uma ironia dramática, considerando o que o destino estava prestes a lançar em seu caminho.
Naquela noite, uma inquietação sutil a impulsionou para fora de seu apartamento aconchegante. Não era estresse, nem a necessidade de escapar de algo, mas sim um chamado inaudível, uma melodia antiga que parecia vibrar em seus ossos. A lua cheia, um disco de prata líquida suspenso no veludo escuro do céu, banhava a cidade com um brilho etéreo. Bella decidiu fazer uma caminhada, deixando-se guiar pelos caminhos sinuosos do parque que margeava a floresta, um oásis verde no coração da metrópole. O ar estava fresco, carregado com o aroma terroso de folhas úmidas e o doce perfume de jasmim noturno. Cada passo a levava mais fundo na atmosfera mística que a lua criava. Foi então que ela o viu. Uma figura masculina, imponente mesmo na penumbra, estava escorada contra um carvalho centenário, sua silhueta esculpida pela luz prateada. Havia algo selvagem e primordial nele, uma aura de poder contido que a fez parar. Ele estava ferido. Uma mancha escura se espalhava em seu flanco, e a respiração irregular denunciava a dor. Kaelen Blackwood, Alfa de uma alcateia que existia nas sombras há séculos, estava em sua forma humana, mas seus olhos, mesmo na escuridão, brilhavam com uma intensidade que Bella nunca havia presenciado. Ele havia se envolvido em um confronto menor com caçadores, um grupo insistente que se aproximava perigosamente de seu território, e uma bala de prata havia encontrado seu alvo. A ferida, embora não fatal para um lobisomem, era agonizante e a prata impedia a cura rápida, drenando sua força e expondo sua vulnerabilidade. Um arrepio percorreu a espinha de Bella, mas não era de medo. Era uma mistura de apreensão e uma compaixão avassaladora. Apesar do perigo evidente, sua natureza gentil a impulsionou para frente. — Você está bem? — ela perguntou, sua voz um sussurro na quietude da noite. Kaelen ergueu a cabeça, seus olhos encontrando os dela. Havia surpresa em seu olhar, e um lampejo de algo mais profundo, algo que ela não conseguiu decifrar. — Precisa de ajuda? — ela insistiu, aproximando-se cautelosamente. Ele hesitou, sua expressão indecifrável. A ousadia da humana o intrigava. Ninguém, em sã consciência, se aproximaria de um lobisomem ferido, mesmo em sua forma humana. Mas a bondade em seus olhos era inegável. Com um aceno quase imperceptível, ele aceitou a ajuda. Bella tirou um lenço de sua bolsa, um pedaço de tecido macio com um leve perfume floral, e o ofereceu. — Aqui, para estancar o sangramento.— Kaelen pegou o lenço, seus dedos roçando os dela. Uma corrente elétrica percorreu o braço de Bella, e ela sentiu um calor estranho se espalhar por seu corpo. Ele gemeu baixinho ao pressionar o lenço contra a ferida, e Bella sentiu uma pontada de dor em seu próprio peito. A tensão entre eles era palpável, uma energia quase eletrostática que os envolvia. Kaelen tentava manter uma barreira, uma distância emocional, mas a proximidade de Bella, sua inocência e sua preocupação genuína, o desarmavam. Ele sentiu o mate bond, a ligação de alma que unia lobisomens a suas companheiras, formando-se em seu interior, um reconhecimento primal que ele tentava desesperadamente ignorar. Era cedo demais, perigoso demais. Mas a atração era avassaladora, um ímã que puxava seus corações um para o outro. Bella, por sua vez, sentia uma conexão inexplicável, algo que ela nunca havia experimentado em seus romances de fantasia. Era real, visceral, e a deixava sem fôlego. De repente, com um movimento rápido e quase imperceptível, Kaelen se afastou. A ferida, embora ainda dolorosa, já começava a cicatrizar, a prata perdendo seu efeito. Ele não podia arriscar ser visto, nem podia permitir que essa conexão se aprofundasse ainda mais. — Obrigado — ele murmurou, sua voz rouca, antes de desaparecer na escuridão da floresta tão misteriosamente quanto havia surgido. Bella ficou ali, sozinha, com o coração batendo descompassadamente. Ele havia sumido, deixando-a com uma mistura de curiosidade, fascínio e uma pontada de decepção. Em sua pressa, ele deixou cair um pequeno amuleto, um pingente de prata com um lobo entalhado, que Bella pegou. O metal estava frio em sua palma, mas a imagem do lobo parecia vibrar com uma energia sutil. Era uma pista, um elo com o estranho que havia virado seu mundo de cabeça para baixo. Bella retornou para casa, sua mente fervilhando com perguntas. Sua vida pacata havia sido irremediavelmente alterada por aquele encontro sob a lua prateada. Ela não conseguia parar de pensar nos olhos intensos de Kaelen, na força de seu toque, no mistério que o envolvia. Algo fundamental havia mudado dentro dela, e ela sabia que sua vida nunca mais seria a mesma. O amuleto em sua mão era a prova de que não havia sido um sonho, e a promessa de que ela o encontraria novamente. A caçada havia começado, e Bella, sem saber, era a presa e a caçadora, atraída para um mundo de lendas que ela só conhecia nos livros.As descobertas de Isabella sobre a entidade parasita, confirmadas pela sabedoria ancestral de Elara, lançaram uma sombra gélida sobre a alcateia. Não era uma ameaça externa, mas um mal antigo, adormecido por séculos, que agora despertava, alimentando-se do caos e da discórdia que sutilmente corroía o espírito dos lobisomens. A profecia, antes uma lenda distante, ganhava contornos aterrorizantes: o véu entre os mundos se tornaria tênue, e a entidade, um parasita cósmico, ameaçaria consumir toda a vida licantropa, deixando apenas cascas vazias. A gravidade da situação era palpável, e a preocupação se instalou nos corações de Kaelen e Bella.Na casa do Alfa, a atmosfera estava carregada. Kaelen, com sua postura imponente, mas os olhos revelando uma preocupação profunda, traçava linhas no mapa do vale. Elara, sentada em frente à lareira, seus olhos sábios fixos nas chamas, murmurava palavras antigas. Bella, com um pergaminho em mãos, sentia o peso da responsabilidade em seus ombros. Ela e
Com a nova ameaça identificada, a alcateia se voltou para Elara, a xamã, em busca de orientação. Bella, com sua mente afiada e sua recém-descoberta conexão com o mundo espiritual, tornou-se sua principal aprendiz. Juntas, elas mergulharam nos mistérios dos rituais antigos, buscando uma forma de selar novamente a entidade parasita que ameaçava a todos.O estudo era exaustivo, mas fascinante. Bella aprendeu sobre as energias da terra, os ciclos da lua e a importância dos elementos. Ela descobriu que o ritual de selamento exigia uma conexão profunda com a natureza e com a própria essência licantropa, algo que ela, como uma lobisomem recém-transformada, ainda estava aprendendo a dominar.Kaelen observava Bella com um misto de orgulho e preocupação. Ele via a dedicação dela, a forma como ela absorvia o conhecimento de Elara, mas também percebia o cansaço em seus olhos. Ele sabia que a jornada era perigosa, mas confiava na força e na determinação de sua Luna.— Você precisa descansar, Luna
As visões de Bella na floresta sombria haviam plantado uma semente de inquietação em sua mente. Os sussurros antigos falavam de uma ameaça que transcendia a simples caça, algo mais profundo e primordial. Ela sabia que não podia ignorar esses avisos, e sua mente analítica, antes focada em livros e pesquisas acadêmicas, agora se voltava para desvendar os mistérios do mundo licantropo.Com a bênção de Kaelen e a orientação de Elara, Bella iniciou uma investigação aprofundada. Ela mergulhou nos pergaminhos antigos da alcateia, em textos esquecidos e em lendas sussurradas. Sua biblioteca pessoal, antes um refúgio de ficção, agora se tornava um centro de pesquisa sobrenatural. Ela passava horas estudando, comparando informações, buscando padrões e conexões que pudessem revelar a natureza da nova ameaça.Kaelen, embora preocupado com a exaustão de Bella, admirava sua determinação. Ele sabia que a inteligência dela era uma arma poderosa, e que sua capacidade de conectar pontos que outros igno
A paz no vale era um bálsamo para a alcateia, mas a curiosidade de Bella, sempre aguçada, a impulsionava a explorar os limites de seu novo lar. Havia uma parte da floresta, densa e antiga, que os lobisomens evitavam, um lugar onde os sussurros do passado pareciam ecoar nas árvores. Elara, a xamã, havia alertado sobre a energia peculiar daquele lugar, um mistério que poucos ousavam desvendar.Bella, no entanto, sentia-se atraída por ele. Havia algo na escuridão da floresta que a chamava, uma promessa de segredos antigos e conhecimentos esquecidos. Kaelen, embora preocupado com sua segurança, confiava em sua Luna. Ele sabia que a curiosidade de Bella era uma de suas maiores forças, e que ela precisava explorar para crescer. Ele a acompanhou, seus sentidos aguçados, pronto para protegê-la de qualquer perigo.Eles se aventuraram nas profundezas da floresta, a luz do sol filtrando-se pelas copas das árvores, criando um jogo de sombras e luz. O ar era denso, carregado com o cheiro de terra
Com a ameaça de Thorne temporariamente contida, a alcateia de Kaelen começou a se reajustar à vida no vale, mas não sem desafios. A paz recém-conquistada trouxe consigo a necessidade de adaptar as rotinas, de integrar os lobisomens resgatados e de lidar com a curiosidade crescente do mundo exterior. A coexistência entre o mundo humano e o licantropo, antes uma utopia distante, agora se tornava uma realidade complexa e delicada, um tecido delicado que Bella, como Luna, se esforçava para tecer com fios de compreensão e aceitação.Bella desempenhava um papel fundamental nesse processo. Sua presença era um elo, uma ponte que conectava a ferocidade ancestral da alcateia com a sutileza da sociedade humana. Ela organizava atividades comunitárias, promovia a troca de conhecimentos e incentivava a cooperação entre os lobisomens de diferentes origens. Sua inteligência e sua compaixão eram as chaves para a harmonia no vale, e ela se dedicava a cada tarefa com uma energia incansável. Certa manhã,
A derrota de Marcus Thorne trouxe uma paz temporária ao vale, mas a alcateia sabia que a escuridão nunca estava longe. O legado de Thorne, um rastro de ódio e medo, havia despertado novas ameaças, mais sutis e insidiosas. Rumores de outros caçadores, mais organizados e com recursos maiores, começaram a circular, e a alcateia se viu em um novo dilema: como proteger seu lar de inimigos que operavam nas sombras?Kaelen e Bella, agora mais unidos do que nunca, enfrentavam esses desafios lado a lado. Kaelen, com sua experiência em combate e sua liderança inata, focava na segurança física da alcateia. Ele intensificou o treinamento dos guerreiros, aprimorou as defesas do vale e estabeleceu uma rede de informantes para monitorar as atividades humanas. Sua presença era um pilar de força, um lembrete constante de que a alcateia estava sob a proteção de um Alfa poderoso.Bella, por sua vez, assumiu um papel crucial na diplomacia e na inteligência. Sua capacidade de transitar entre o mundo human
Último capítulo