Eu levava uma vida que muitos alfas desejariam ter, sendo o lobo alfa da alcateia Satomi, forte e poderoso, cercado por todas as lobas que quisesse. No entanto, ao completar trinta anos, encontrei minha companheira predestinada enquanto passeava pela cidade.Um acasalamento predestinado com uma humana?! Isso parecia inacreditável. Mas eu a desejava intensamente, e meu instinto de lobo a cobiçava mais do que jamais quis com qualquer loba. Um alfa lobo de uma alcateia, apaixonado por uma humana que não sabe quem realmente sou. E quando ela descobrir que sou um alfa, será que ainda vai querer estar ao meu lado? Como meus companheiros da alcateia reagirão ao saber que quero me unir a uma mulher humana? A verdade é que, por causa dela, sou capaz de encarar até meus colegas alfas para proteger nosso amor. Quer saber como essa história se desenrolará? Venha embarcar nessa aventura comigo, onde a alcateia e o amor proibido se entrelaçam.
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ALCATÉIA:O AMOR PROIBIDO. Eu levava uma vida que muitos alfas desejariam ter, sendo o lobo alfa da alcateia Satomi, forte e poderoso, cercado por todas as lobas que quisesse. No entanto, ao completar trinta anos, encontrei minha companheira predestinada enquanto passeava pela cidade.Um acasalamento predestinado com uma humana?! Isso parecia inacreditável. Mas eu a desejava intensamente, e meu instinto de lobo a cobiçava mais do que jamais quis com qualquer loba. Um alfa lobo de uma alcateia, apaixonado por uma humana que não sabe quem realmente sou. E quando ela descobrir que sou um alfa, será que ainda vai querer estar ao meu lado? Como meus companheiros da alcateia reagirão ao saber que quero me unir a uma mulher humana? A verdade é que, por causa dela, sou capaz de encarar até meus colegas alfas para proteger nosso amor. Quer saber como essa história se desenrolará? Venha embarcar nessa aventura comigo, onde a alcateia e o amor proibido se entrelaçam. Olá, pessoal. Antes de iniciar minha jornada com o livro sobre alfas, gostaria de esclarecer que esta será a minha primeira experiência nesse tema. Sou autora de livros voltados para o universo do morro e decidi explorar uma abordagem diferente agora. Este livro não será como aqueles que vocês talvez já conheçam sobre alfas, mas farei o meu melhor para criar uma narrativa interessante e envolvente. Agradeço as críticas construtivas, pois elas são fundamentais para saber se o livro está sendo bem recebido. Valorizo a sinceridade em vez de elogios superficiais. Vamos em frente! Atenciosamente, Val Veiga Não se esqueça de incluir na biblioteca. ****** DÁRIO****** A floresta se encontrava imersa na escuridão; apesar da lua brilhando no céu, as copas das árvores impediam que sua luz iluminasse o lobo que corria desesperadamente. — EU VOU MATAR VOCÊ! — rugia uma voz cruel. — VOU POR FIM À SUA LINHAGEM — ameaçava. Meus pais sabiam que não havia para onde fugir; estavam cientes de que seus destinos estavam selados. Para proteger meus irmãos e a mim dos humanos, lutaram com todas as suas forças, mas o número deles era desproporcional e os lobos estavam em desvantagem. Antes de meu pai se juntar aos colegas alfas, ele nos escondeu com nossa mãe, que, por sua vez, preferiu enfrentar os humanos. Eu observava tudo, escondido atrás de uma árvore na floresta. Meus pais não sentiam medo; pelo contrário, a raiva os transformou em seres bestiais, sentindo a dor dilacerante que brotava de dentro de si. Então, meu pai correu em direção ao humano que o ameaçava. A floresta se encheu de humanos cruéis, e os poucos lobos restantes eram dizimados um a um, enquanto os humanos atacavam sem piedade; a morte parecia inevitável. Todos os lobos foram mortos, incluindo meu pai, o alfa, e minha mãe, sua loba alpha. Nesse momento, me vi como um cervo filhote, desejando correr para longe, mas as minhas pernas pareciam pesadas. A fera que habitava em mim se contorcia e o lobo sentia o impulso de atacar. Era difícil controlar a transformação; quase impossível pensar como um humano e não como a fera. Contudo, lembrei que precisava sobreviver, afinal, meus pais nos protegeram dos humanos e agora eu precisava cuidar de meus irmãos menores. Apesar do sofrimento que essa ideia me causava, eu me contive, tentando reprimir o animal que havia em mim, para atacar aqueles humanos malditos que ameaçavam nos levar à destruição. Seria meu último ato, minha última ação. No entanto, jurei que um dia iria atrás do humano que matou meus pais e liderou a matança da alcateia Satomi. Meu nome é Dário Satomi, tenho 30 anos e, após muitos anos, sou o lobo alfa da alcatéia Satomi. Apesar do tempo que passou, nunca esquecerei o rosto do humano que ceifou a vida do meus pais. Um dia, estarei cara a cara com esse indivíduo, e cumprirei meu juramento de vingar a morte dele, assim como ele matou meus pais e todos os membros da nossa alcatéia. Sou o lobo alfa respeitado da alcatéia e tenho ao meu redor todas as loba que desejo. No entanto, sinto que ainda falta algo em minha vida. Mais sinto, que estava prestes a descobrir essa lacuna. Vivo em uma cabana no meio da floresta com meus colegas alfas; aqui, não nos falta nada e, apesar de já termos enfrentado ataques de humanos, atualmente estamos em paz. Embora valorizemos nosso isolamento, ocasionalmente nos dirigimos à cidade para escapar um pouco da nossa realidade. Estava perdido em meus pensamentos de lobo quando avistei meus irmãos correndo em minha direção, transformados em lobos. Ao se aproximarem, reverteram para a forma humana. Apesar de tudo o que vivemos, eles mantêm uma vida repleta de felicidade. Adamastor: Dario, por que você está aqui sozinho em vez de estar com suas lobas? Já se cansou delas? Eles sempre reclamam que eu passo muito tempo com as lobas e não tenho um tempinho para eles. Meus pequenos lobos, ciumentos! (risos) Eles não gostam que eu os chame assim. Dario: Ciúmes, meus pequenos lobos? Rudi: Você é bem engraçadinho, né? Mas a gente queria muito conversar com você. Eu parei de jogar pedras no lago que tinha aqui na aldeia e percebi que eles estavam me olhando com um olhar ansioso. Dario: Poderia me informar o que os pequenos lobos estão aprontando desta vez? Adamastor: Nós? Nada, Dario. Por que você sempre presume que estamos fazendo algo errado? Dario: Porque vocês não são fáceis. Estou sempre recebendo reclamações sobre vocês vindas da alcatéia. Mas vamos lá, o que vocês desejam? Adamastor: Gostaríamos de ter uma vida semelhante à dos humanos. Dario: Vocês sabem que não somos como os humanos e a razão pela qual não mantemos contato com eles, não é mesmo? Rudi: Sim, estamos cientes disso, mas queremos uma vida normal. Ninguém precisa saber quem somos; Nosso desejo é participar das mesmas atividades que eles. Por exemplo, gostaríamos de ter uma vida comum, que inclua estudar, participar de festas e vivenciar a experiência de uma vida humana fora da alcatéia, você entende? Dario: Deixa eu entender essa ideia que estou tentando processar como humano, pois a visão do lobo a considera ridícula. Vocês realmente desejam se misturar com os humanos, conscientes de que eles não nos aceitam? Afinal, eles não apreciam nossa raça, assim como nós não temos afeições pela deles, especialmente por causa das perdas que tivemos, como a de nossos pais e amigos lobos. Mesmo assim, vocês ainda querem estar perto deles?---Capítulo Final – O Legado de AlcatéiaAnos depois...A lua cheia iluminava a floresta, como se o próprio céu estivesse observando, atento ao que acontecia ali. Sarah e Dário, agora alfas de Alcatéia Satomi, estavam em perfeita sintonia. Sentiam-se conectados à natureza de uma maneira profunda, como se a própria terra os tivesse escolhido. Estavam livres, mais livres do que nunca, e a floresta era o palco perfeito para o que estava por vir.De repente, sem palavras, eles se transformaram. O som de ossos quebrando e músculos se moldando ecoou pela floresta, mas para os lobos, não havia dor, apenas uma sensação de poder e liberdade. Corriam lado a lado, os corpos atléticos movendo-se rapidamente, a noite fresca batendo contra seus pelos. Seus instintos estavam apurados, os sentidos ampliados. Eles eram a personificação da alcatéia, correndo juntos como se fossem uma única entidade, um único ser.O vento cortava suas peles, e as árvores passavam em um borrão. Não havia mais medo, não
Salomé e Sarah – O Encontro TransformadorA floresta estava silenciosa, envolta pela escuridão da noite, com a luz da lua filtrando através das árvores, criando sombras que dançavam ao vento. O coração de Salomé batia forte em seu peito enquanto ela se aproximava de Sarah. Algo dentro dela dizia que este momento mudaria tudo, que as palavras que ela precisava dizer eram mais fortes do que qualquer medo ou dúvida que ela tivesse até agora. Ela não sabia ao certo o que estava prestes a encontrar, mas sabia que tinha que estar ali.Sarah estava à frente dela, com os olhos brilhando como se já soubesse o que Salomé queria dizer, mas ainda assim, um misto de desconfiança e dor marcava seu rosto. Ela estava mais forte do que antes, mais firme, mas havia algo vulnerável ali, algo que Salomé reconhecia como a menina que ela sempre viu, a filha que ela pensou ter perdido.Salomé olhou nos olhos de Sarah, sem hesitar, sem deixar que a dureza de suas palavras a fizesse recuar. Ela já havia passa
Luiz – A Verdade no FimMeses se passaram desde aquele confronto na floresta, e as lembranças ainda me assombram. O que eu fiz... não pode ser desfeito. Sarah, agora livre para ser quem realmente é, não me deve mais nada. Ela tem o direito de seguir seu caminho, de viver sem o peso das mentiras que eu impus a ela por todos esses anos.Eu observei, à distância, como ela encontrou sua força. Como Dário a acolheu em sua verdadeira natureza, e como ela se tornou algo mais. Algo que eu criei, mas que agora não posso controlar. Às vezes, ouço os uivos ao longe, sei que ela está lá, nos bosques, em sua liberdade. Mas não sou mais parte disso. Eu a deixei ir. E talvez isso seja o único remorso que eu consiga viver com.Sentado na sala, a fumaça do cigarro dançando no ar, Salomé entrou, seu olhar procurando algo, talvez uma explicação que ela soubesse que nunca viria. Ela sempre teve um jeito de saber quando algo não estava certo, mas nunca quis ver. Agora, não havia mais como esconder.— Luiz
SARAHA floresta estava quieta naquela manhã. O tipo de silêncio que não era ausência de som, mas sim presença de algo mais profundo — um tipo de respeito, talvez. A terra ainda guardava as cicatrizes da batalha, mas a vida insistia em brotar entre os escombros.Caminhei por entre as árvores, meus pés descalços tocando o chão úmido. Não tinha pressa. Fazia meses desde que tudo aconteceu — desde que eu me transformei pela primeira vez, desde que Luiz fugiu sangrando, desde que eu decidi não matá-lo.Muita coisa mudou desde então. Inclusive eu.Eu me tornara parte da alcateia, mas ainda me sentia à margem às vezes. Como se estivesse em constante adaptação. Uma loba entre lobos, sim, mas marcada por uma origem que me fazia diferente.Foi quando senti o cheiro dele.Dário.Meu corpo respondeu antes mesmo que eu pensasse. Era como se ele estivesse gravado em mim, de um jeito que nem o tempo apagava. Segui o rastro, sem me esconder. Eu queria que ele soubesse que eu estava ali.Encontrei-o
DÁRIOO caos ainda rugia ao meu redor, mas tudo o que eu via era Luiz e Sarah—ou melhor, a loba que Sarah havia se tornado. A verdade havia sido dita, um veneno destilado nos ouvidos dela, e agora ela não era mais a mesma. A dor, a raiva, a revelação brutal de sua origem a tinham transformado em algo novo, algo poderoso.E Luiz não estava pronto para isso.Eu vi quando ela saltou. Suas presas encontraram a carne de Luiz antes que ele pudesse apertar o gatilho. Um grito estrangulado rasgou sua garganta enquanto ela o derrubava, sua mandíbula fechando ao redor do ombro dele, rasgando músculo e tendão. Ele tentou lutar, tentou erguer a arma, mas eu não ia deixar.Com um rosnado feroz, me lancei sobre eles. Minha garra acertou o pulso de Luiz com um estalo seco, e a arma caiu no chão. Ele gritou, mas sua voz foi abafada pelo rugido de Sarah. Seus olhos estavam selvagens, brilhando com um ódio que eu nunca tinha visto antes. A floresta parecia prendê-lo no lugar, como se a própria terra qu
SARAH O caos consumia a floresta. Gritos, uivos e o estrondo de corpos se chocando preenchiam o ar. O cheiro de sangue fresco misturava-se ao perfume úmido da terra, enquanto sombras lupinas moviam-se em um balé mortal. Eu tentava me manter firme, mas tudo ao meu redor girava. Dário e os outros lutavam ferozmente, investindo contra os invasores com presas e garras. O som de carne rasgando e ossos quebrando se misturava ao ar noturno.Eu mal conseguia acompanhar. Os lobos atacavam em frenesi, corpos se enroscavam e se desfaziam em um borrão de movimento e brutalidade. Vi Nyra desviar de um golpe e contra-atacar com precisão mortal, vi Dário cravar os dentes na garganta de um inimigo e jogá-lo longe, o corpo sem vida caindo pesadamente no chão.Meu coração martelava dentro do peito. Um rugido cortou a noite, e meu olhar foi atraído para a esquerda. Castiel. Ele lutava sozinho contra dois caçadores. Eu o vi avançar, desviar, contra-atacar—mas foi um instante de distração, uma fração
Último capítulo