O segurança e Isadora cruzavam os corredores da mansão às pressas. Os passos ecoavam, urgentes, enquanto a respiração dela seguia entrecortada. Cada canto da casa parecia girar — não pelo esforço físico, mas pelos flashes que insistiam em tomar sua mente.
Ferraro. Taddei. Eduardo. Enzo morto. Alessandra na mira.
— A senhora está bem? — perguntou o segurança, preocupado.
— Estou grávida e fui feita de refém, o que você acha? — rebateu ela, sem conseguir controlar o tom.
Foi quando Matteo surgiu no fim do corredor, em disparada. Rocco vinha logo atrás. Ao ver Isadora, Matteo parou em seco. A expressão endurecida se desfez em puro alarme. Ele avançou até ela e a segurou pelos ombros, examinando-a de cima a baixo.
— Você está machucada? Ele te feriu?
Isadora balançou a cabeça, trêmula.
— Não… só… só preciso respirar. — Mas sua pele estava pálida, os olhos arregalados.
Matteo se virou para o segurança, a raiva explodindo.
— Como ele escapou?!
— Foi rápido, senhor. Estávamos cuidando de en