— Quando posso ver Isadora? — Matteo perguntou, a voz ainda rouca, mas mais firme que antes.
O Dr. Álvaro ajeitou o jaleco, mantendo o olhar profissional, mas compreensivo.
— Ela está sob observação intensiva. Ainda não pode receber visitas. Mas… se quiser, pode ver o bebê.
Matteo apenas assentiu. O nó na garganta era grande demais para permitir palavras.
Álvaro os conduziu por um corredor estreito e iluminado demais. Cada passo ecoava como se o mundo inteiro estivesse em suspenso. Rocco e Alessandra seguiam em silêncio, respeitando aquele momento. A tensão que antes dominava os três agora se misturava com algo mais sutil: esperança.
O som agudo de um choro preencheu o corredor antes mesmo de chegarem à ala da UTI neonatal.
Uma enfermeira de expressão gentil os recebeu. Trocou olhares rápidos com Álvaro, e então os guiou até uma grande parede envidraçada, onde se viam vários leitos com incubadoras.
— Leito 04 — apontou, em voz baixa, indicando com o dedo através do vidro.
Matteo se ap