Clarisse, fervendo de raiva e inquietação, subiu para a cobertura luxuosa do hotel cinco estrelas que Benedetta administrava — a fachada perfeita para os negócios da máfia.
O ambiente era frio, elegante, com paredes envidraçadas e móveis de mármore, um símbolo de poder silencioso. Benedetta estava sentada atrás de uma mesa imponente de vidro, folheando um relatório grosso de finanças, com uma xícara de café fumegante ao lado. Ela ergueu o olhar quando Clarisse entrou, o ar de realeza inabalável.
— Isso é inesperado — Benedetta disse com um sorriso calculado, não se levantando da cadeira.
Clarisse ajeitou a bolsa nervosa, o veneno já aflorando na voz:
— Isadora está fora de controle. Precisamos nos unir. Essa bastarda está se achando mais do que devia.
Benedetta ergueu uma sobrancelha, o sorriso frio nunca saindo do rosto.
— E por que eu me uniria a você? Tem algo a me dar em troca?
Clarisse hesitou, engolindo seco, mas tentou manter a pose.
— A única pergunta que me importa é: ela é a