Matteo entrou no quarto de Isadora sem bater, a presença dele tomando conta do espaço em segundos. Rocco estava logo atrás, expressão fechada, como se a tensão do momento já estivesse ensaiada.
— Você não vai mais ficar aqui. A partir de hoje, seu quarto é o meu — Matteo anunciou, a voz firme e sem espaço para réplica.
Isadora se ergueu da cama num salto, o choque estampado no rosto.
— Você não pode estar falando sério.
Matteo cruzou os braços, frio, cada palavra arrastada com precisão:
— É a única forma de te manter viva. E debaixo do meu controle.
Antes que ela pudesse protestar novamente, Matteo deu um sinal com a cabeça e, num piscar de olhos, funcionários entraram no quarto, começando a empacotar tudo — roupas, objetos pessoais, livros, qualquer vestígio da individualidade dela.
— Espera! Isso é loucura! — Isadora tentou intervir, avançando até uma das malas, mas Matteo agarrou seu pulso com firmeza, puxando-a para trás.
— Você não vai impedir. Nem tem mais escolha — disse, os ol