Mundo de ficçãoIniciar sessãoCristina é uma jovem arquiteta talentosa e dedicada, que leva uma vida tranquila ao lado de sua família em uma luxuosa mansão. Seu caminho cruza com Alessandro, um comandante das Forças Armadas, respeitado por sua coragem, liderança e comprometimento com a pátria. O que começa como um encontro inesperado se transforma em uma paixão avassaladora. Entre encontros românticos em sua cobertura luxuosa, declarações de amor intensas e a entrega de suas primeiras chaves — símbolo de confiança e futuro juntos — Cristina descobre em Alessandro um homem que, apesar da rigidez do uniforme, guarda um coração imenso e apaixonado. Mas o amor deles não está livre de desafios. Enquanto Cristina brilha em sua carreira, Alessandro lida com missões arriscadas, como o sequestro da filha do governador, onde precisa provar não apenas sua força estratégica, mas também seu lado humano e protetor. Para aumentar ainda mais a tensão, Lara, ex-namorada e também integrante das Forças Armadas, retorna para a vida profissional dele, despertando inseguranças e testando sua lealdade. Entre dias de trabalho exaustivos, reencontros apaixonados, beijos roubados e noites intensas de amor, Cristina e Alessandro aprendem que estar juntos exige cumplicidade, coragem e fé no sentimento que os une. Ela, sua “princesa”; ele, seu “comandante”. Um romance arrebatador que mistura amor, ação e emoção, mostrando que, mesmo diante dos maiores desafios, o verdadeiro amor sempre encontra o caminho para vencer.
Ler maisCristina sempre foi o orgulho da família. Desde pequena, todos percebiam que havia algo diferente nela: enquanto as outras crianças brincavam de boneca, ela preferia empilhar caixas de papelão e transformá-las em casas, castelos ou pequenas cidades imaginárias. No quintal, rabiscava plantas baixas com giz, dando forma aos sonhos que já cresciam dentro dela.
Seus pais, Augusto e Sofia, trabalhavam duro para sustentar Cristina e sua irmã, Núbia. O esforço deles nunca passou despercebido: Cristina tinha consciência de que precisava retribuir cada noite mal dormida, cada hora extra de trabalho, cada renúncia feita pelos pais. Foi assim que ela decidiu, ainda criança, que seria arquiteta. Não apenas por paixão, mas também por amor à família. Determinada, foi a melhor aluna da escola, conquistou uma bolsa integral para cursar Arquitetura e, com noites em claro, trabalhos impecáveis e uma disciplina que impressionava até os professores, se formou com louvor. Na formatura, ao lado da família, parecia ter tudo o que sempre quis: o diploma, a admiração das pessoas e um futuro brilhante pela frente. Mas Cristina guardava um segredo a sete chaves. Um acontecimento que havia marcado sua vida na adolescência — algo tão profundo e doloroso que moldou a mulher forte que todos conheciam. Esse segredo foi o marco que a fez erguer muralhas ao redor do coração, impedindo que qualquer pessoa se aproximasse demais. Ela aprendeu a sorrir para o mundo, mas nunca mais se permitiu amar de verdade. E assim, Cristina seguiu em frente: uma arquiteta brilhante, respeitada, admirada e aparentemente plena. Mas no fundo, havia uma ferida escondida, e a qualquer momento, a vida poderia colocá-la frente a frente com esse passado que ela tanto tentou enterrar. Na época da faculdade, Cristina vivia mergulhada nos livros, nos projetos e nos sonhos de se tornar uma grande arquiteta. Quase nunca aceitava convites para festas — não por arrogância, mas porque sentia que precisava focar toda sua energia no futuro. Mas naquela noite, seus colegas insistiram. Diziam que seria diferente, que o rapaz por quem ela nutria sentimentos em segredo estaria lá. Ela pensou que talvez fosse divertido. Talvez, quem sabe, uma chance de finalmente conversar com ele, de mostrar que existia mais do que a menina sempre focada nos estudos. Respirou fundo, se arrumou e foi. No início, a festa parecia inofensiva: risadas, música alta, colegas dançando e conversando. Cristina se deixou levar pelo momento, tomou algumas doses para relaxar — mais do que estava acostumada. A cada gole, a timidez parecia sumir, mas junto com ela também iam embora seus limites. Foi então que tudo aconteceu. O garoto que ela gostava se aproximou, mas não da forma que Cristina imaginava. Ela, já vulnerável pela bebida, não conseguiu impor barreiras. Ele aproveitou daquela fragilidade, da confiança que ela depositava nele, e fez o que queria sem se importar com o fato de que ela não estava em condições de decidir nada. Na manhã seguinte, Cristina acordou confusa, atordoada. O coração acelerado não era de felicidade, mas de dor e vergonha. Procurou nele um olhar, uma palavra, qualquer sinal de carinho ou arrependimento. Mas tudo o que recebeu foi indiferença. Ele fingiu que nada havia acontecido. Para ele, era apenas mais uma noite. Para ela, foi o início de uma ferida que jamais cicatrizada por completo. Cristina nunca contou a ninguém. Guardou esse segredo a sete chaves. O que era amor em silêncio se transformou em dor e desconfiança. Naquele dia, algo dentro dela mudou para sempre. Decidiu erguer muralhas em torno do coração e nunca mais permitir que alguém tivesse poder sobre seus sentimentos. O tempo passou, e com ele vieram as conquistas. Cristina se tornou a arquiteta brilhante que todos admiravam. Aprendeu a lidar com a dor escondida por trás do sorriso, a se fortalecer na profissão, a transformar cada traço e projeto em uma forma de recomeço. Mas no fundo, em noites silenciosas, ainda carregava a lembrança amarga daquela festa que lhe roubou a inocência e a crença no amor.A chegada à casa dos pais de Cristina, Sofia e Augusto, foi pura alegria. A pequena Jade, que mal aguentava a saudade, correu para os braços dos pais, esmagando-os em um abraço coletivo. As risadas e os beijos encheram a sala.Sofia e Augusto os receberam com imensa saudade, abraçando Alessandro com o carinho de um filho e apertando a filha."Minha princesa! Que bom que voltaram! Não aguentava mais de saudade," disse Sofia, os olhos marejados de felicidade."E você, Comandante, está com uma cara de quem aproveitou muito!" brincou Augusto, dando um tapinha nas costas de Alessandro.Enquanto a pequena Jade se pendurava no pescoço do pai, Cristina contou quase tudo sobre o Havaí: como o mar era azul, como as flores perfumavam o ar e como tudo era lindo. Ela saltou os detalhes mais ardentes da paixão, mas seus olhos encontravam os de Alessandro com cumplicidade.Logo, a conversa se tornou mais íntima. Sofia e Cristina se afastaram para a cozinha sob o pretexto de desembalar a bagagem e as
A semana em Honolulu passou num piscar de olhos. Uma semana era muito pouco para explorar tudo o que o Havaí tinha a oferecer, mas foi mais do que suficiente para recarregar as energias e cimentar ainda mais o amor entre Cristina e Alessandro. Eles curtiram muito, alternando entre a agitação de Waikiki e refúgios tranquilos, se amaram muito e criaram memórias que iriam durar a vida toda – especialmente a notícia do bebê.No último dia, no caminho para o Aeroporto Internacional Daniel K. Inouye, Cristina aninhou a cabeça no ombro de Alessandro, exatamente como na vinda, mas agora com um segredo precioso guardado em seu ventre."Parece que foi ontem que chegamos, Amor," ela suspirou.Alessandro beijou-lhe o cabelo. "Foi a semana mais perfeita da minha vida, princesa. E voltaremos. Agora temos um motivo a mais para trazer a Jade e o(a) irmãozinho(a) dela." A voz dele era cheia de carinho e o desejo possessivo que sentia por ela e sua família se manifestava agora como um impulso protetor.
O frenesi da paixão havia cedido lugar à quietude. Cristina dormia profundamente, o rosto sereno, aninhada em meio aos lençóis desfeitos. Alessandro saiu do banheiro, envolto apenas numa toalha baixa na cintura, a pele morena e reluzente. Seus passos eram lentos e silenciosos.Ele se aproximou da cama e observou a mulher que amava. A cara dele era de puro apaixonado. O fogo possessivo havia se transformado em um calor terno e protetor. Ele se inclinou, beijando a testa de Cristina com uma suavidade que contrastava com a urgência de minutos atrás. Ele a ajeitou na cama, puxando o lençol para cobri-la com um carinho imenso.Alessandro se vestiu com uma calça de linho e uma camisa branca aberta no peito, sentindo-se revigorado. Ele percebeu que precisavam comer algo, já que a tarde inteira havia sido dedicada a outras... atividades.Ele se aproximou novamente da cama. "Acorda, princesa," ele sussurrou, acariciando o braço dela. "Precisamos colocar um pouco de comida nessa barriguinha lin
Depois da aventura intensa na praia, Alessandro e Cristina voltaram para o hotel, de mãos dadas, a pele salgada e a alma leve. O sol começava a se pôr, pintando o céu de Honolulu em tons de laranja e roxo. Ao entrarem no quarto, com a porta fechada, o ar-condicionado frio contrastou com o calor que emanava de seus corpos. Alessandro foi direto para a varanda, precisando de um segundo para processar a intensidade do dia. Ele sentou-se em uma das poltronas, absorvendo a vista do oceano a perder de vista, as ondas sussurrando lá embaixo. Cristina, no entanto, tinha outros planos. Com um movimento rápido, ela se livrou do vestido branco que ainda estava úmido e salgado, deixando-o cair no chão. Ela ainda vestia apenas o biquíni rosa pequeno – a arma de sedução que havia levado Alessandro à loucura o dia inteiro. Cristina caminhou até a varanda e, sem hesitar, sentou-se no colo de Alessandro, virada de frente para ele. A frieza da poltrona de vime contrastava com a sua pele quente, e
Alessandro a beijou na areia por tempo suficiente para reafirmar sua posse e seu desejo ardente. Quando ele finalmente se afastou, seus olhos estavam cheios de um fogo que só Cristina conseguia acender."Vamos, amor. A água está te chamando," ele disse, já pegando sua mão e puxando-a em direção ao mar.Eles correram para as ondas, o mar turquesa de Waikiki envolvendo seus corpos cansados da viagem e aquecidos pela paixão. Eles mergulharam, rindo e se divertindo como crianças, a água salgada lavando qualquer resquício de cansaço. Alessandro a levantava e a girava, o carinho e a alegria de estarem juntos naquele paraíso transbordando em cada gesto.Mas à medida que a diversão se acalmava, o desejo de Alessandro começou a pulsar. A água, em vez de esfriá-lo, parecia intensificar a atração. O biquíni rosa pequeno de Cristina, molhado e colado ao seu corpo, era uma tortura visual.Ele a puxou para um local onde a água chegava até o peito, um ponto de relativa privacidade apesar da multidão
O sol havaiano, ainda suave e convidativo, espreitava pelas cortinas, acordando Alessandro e Cristina de um sono profundo e saciado. Os raios dourados dançavam sobre os lençóis amassados, iluminando a bagunça que a paixão da noite anterior havia deixado. Alessandro abriu os olhos primeiro, encontrando Cristina aninhada em seus braços, um sorriso sonolento e contente em seus lábios. Ele beijou o topo de sua cabeça, sentindo o perfume dela e o cheiro salgado do mar que impregnava o ar."Bom dia, amor," ele sussurrou, a voz ainda rouca de sono e desejo."Bom dia," ela respondeu, espreguiçando-se como uma gata e o beijando suavemente. "Que vista, hein?" ela disse, apontando para a varanda.Depois de um café da manhã relaxado no quarto, com frutas frescas e vista para o oceano, eles decidiram explorar a famosa praia de Waikiki. Cristina, com um brilho maroto nos olhos, escolheu com cuidado a roupa do dia. Enquanto Alessandro se arrumava no banheiro, ela se despiu e pegou o que queria:
Último capítulo