O caminho até o hospital era uma corrida contra o tempo, mas para Cristina, parecia que o tempo havia parado de se mover. Ela estava pálida, com a testa coberta de suor frio, e suas unhas apertavam a mão de Sofia a cada nova onda de dor.
Dentro da ambulância, os paramédicos trabalhavam com calma e precisão militar. O mais experiente, Pedro, monitorava os sinais vitais com atenção crescente.
“Sofia, preciso que me escute. As contrações estão muito próximas. A dilatação está progredindo rápido demais,” disse Pedro, a voz grave e profissional. “Não vamos conseguir chegar ao hospital a tempo. Este bebê vai nascer aqui. Precisamos parar agora.”
Sofia assentiu, o pânico lutando com sua necessidade maternal de manter a calma. Em um movimento suave, a ambulância encostou na lateral da rua, as sirenes silenciando, substituídas apenas pelos gemidos de esforço de Cristina.
Segundos depois, Alessandro chegou. Ele havia trocado o helicóptero por um carro de escolta policial e viu a ambulâ