Cristina sempre foi o orgulho da família. Desde pequena, todos percebiam que havia algo diferente nela: enquanto as outras crianças brincavam de boneca, ela preferia empilhar caixas de papelão e transformá-las em casas, castelos ou pequenas cidades imaginárias. No quintal, rabiscava plantas baixas com giz, dando forma aos sonhos que já cresciam dentro dela.Seus pais, Augusto e Sofia, trabalhavam duro para sustentar Cristina e sua irmã, Núbia. O esforço deles nunca passou despercebido: Cristina tinha consciência de que precisava retribuir cada noite mal dormida, cada hora extra de trabalho, cada renúncia feita pelos pais. Foi assim que ela decidiu, ainda criança, que seria arquiteta. Não apenas por paixão, mas também por amor à família.Determinada, foi a melhor aluna da escola, conquistou uma bolsa integral para cursar Arquitetura e, com noites em claro, trabalhos impecáveis e uma disciplina que impressionava até os professores, se formou com louvor. Na formatura, ao lado da família,
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