Capítulo 31

No sábado de manhã, Helena acordou com a luz pálida filtrando pelas cortinas. Por um instante, esqueceu onde estava. O quarto parecia silencioso demais, como se a cidade inteira houvesse desaparecido durante a noite.

Quando a memória voltou, trouxe junto o peso do envelope trancado na estante, as últimas conversas com Arthur, o vazio que havia tomado o lugar da raiva.

Ela se virou na cama e puxou o cobertor até o queixo. Fechou os olhos, como se pudesse se esconder por mais alguns minutos.

Mas não conseguiu.

Levantou devagar e foi até a cozinha. Preparou café, torradas, cortou algumas fatias de maçã que acabou deixando intocadas no prato. O cheiro do café recém-passado misturava-se ao frio que se infiltrava pelas frestas da janela.

Era estranho ter tempo.

Estranho não precisar fingir produtividade ou eficiência.

E, ainda assim, sentia-se mais cansada do que em qualquer outro dia.

Pegou o celular e viu duas mensagens da mãe, ambas curtas e preocupadas.

“Filha, está tudo bem? Seu pai pe
Sigue leyendo este libro gratis
Escanea el código para descargar la APP
Explora y lee buenas novelas sin costo
Miles de novelas gratis en BueNovela. ¡Descarga y lee en cualquier momento!
Lee libros gratis en la app
Escanea el código para leer en la APP