As luzes do cassino DeLuca brilhavam como diamantes sob o céu da capital.
O som das fichas, risadas contidas e o tilintar dos copos criavam uma melodia sofisticada e perigosa.
Frank parou o carro esportivo diante da entrada principal, o manobrista correu para abrir a porta, e Rose desceu com elegância, com o vestido azul turquesa profundo que fazia cada olhar do salão se voltar para ela.
Frank, ao lado, ajeitou o paletó e sussurrou, sem olhar diretamente para ela:
— Mantenha a postura. — Sua voz era firme, baixa, a de um homem acostumado a lidar com riscos. — Eu sei que o Martin está aqui. É por isso que escolhi esse lugar. Quero que ele te veja. Quero que todos vejam.
Rose respirou fundo, endireitou os ombros e segurou o queixo erguido.
— E o que você quer que eu faça? — perguntou, tentando esconder o nervosismo.
— Nada além de ser quem você é — respondeu Frank, lançando-lhe um olhar rápido e intenso. — Mas lembre-se: as pessoas aqui ainda acham que você é esposa dele. Então… deix