Haviam se passado três meses desde aquela noite decisiva no cassino — a noite em que o destino, finalmente, pareceu dar uma trégua a Rose e Frank. Agora, a vida havia encontrado um novo ritmo, um compasso de serenidade e doçura que, por tanto tempo, parecia impossível.
Rose vivia no resort ao lado de Elena e de Frank. Por um tempo, Caterina também permaneceu com eles, ajudando nos primeiros meses de adaptação, como se não conseguisse se desligar completamente da mulher que considerava uma filha. O mar, que antes fora apenas um cenário de memórias dolorosas, agora se tornara o testemunho silencioso de dias felizes.
As manhãs começavam com o som das ondas batendo suavemente nas pedras e o riso de Elena ecoando pelos jardins. A menina corria de um lado para o outro, os cabelos castanhos claro sendo carregados pelo vento, livre — tão livre quanto a mãe sonhara um dia ser. Frank costumava observá-las de longe, com um sorriso orgulhoso e um brilho nos olhos que denunciava o homem apaixonado