Edgard e Alana se conhecem depois de um desencontro no dia de seus casamentos. Para ela, aquele deveria ser o dia mais feliz de sua vida, no entanto, para ele significava uma prisão da qual ele estava obrigado a aceitar. Edgard Curioni precisa se casar para assumir definitivamente todas os negócios da família, até aí tudo bem, se ele não fosse totalmente averso a relacionamentos amorosos depois de uma decepção, onde seu primeiro amor o abandonou depois que ele perdeu os movimentos das pernas em um acidente aéreo. Alana é a filha mais velha da família Veronese, onde sempre se sentiu o patinho feio, desde muito cedo sentiu a rejeição do pai e da madrasta, o amor era todo dedicado a sua irmã Letícia, que tinha como hoby atormentar a vida da irmã mais velha, Alana. Alana estava noiva, tinha um relacinamento de cinco anos com Rodrigo Panini. Ele havia se dedicado aos estudos e à empresa da família, que agora estava emergindo no mundo dos negócios. Edgard e Alana se casariam no mesmo dia, uma reviravolta e um mal entendido acontece. Ela acaba sendo confundida com a noiva de Edgard, depois de ser abandonada no altar por Rodrigo. Casada por engano com um estranho, será que isso vai dar certo?
Leer másOs dois rolaram no chão. -Me dê o arquivo, me diga quem te entregou isso. Alfonzo dizia enquanto segurava os braços de Bryan. - Não se preocupe com as imagens, ela está ao vivo nos telões que mandei colocar no centro de sua cidade na Sicília. - O que? Alfonzo estava atônito, não podia acreditar. - Isso que você ouviu, essas imagens estão passando agora lá na Sicília os jornalistas já devem estar correndo com as câmeras para fazer as imagens para o noticiário das nove. Bryan disse olhando nos olhos de Alfonzo. - É mentira! Alfonzo berrou se virando sobre Bryan e apertando seu pescoço com as duas mãos. - Vou acabar com você Curioni e depois com Rafael e aquela vadia da sua irmã. Bryan segurou os braços de Alfonzo com força levantou o corpo dando-lhe uma cabeçada. Alfonzo ficou um pouco zonzo, afrouxando a pegada, Bryan forçou o braço dele tirando-o de seu pescoço. Alfonzo voltou a si e tentou golpear Bryan, que com um movimento de pernas o tirou de cima dele. B
Ele dirigiu até o hospital e quando entrou chamou atenção de todos, inclusive de Rafael e Isabelle, que já o tinham visto vestido daquela forma, muitas vezes , mas ele parecia diferente.- Como ela está? Ele perguntou se aproximando de Giulia e tocando seu rosto, sua estava voltando, mas ela ainda parecia dormir profundamente.Estava ainda entubada, aquele barulho do aparelho era como uma agulha afiada que espetava seu cérebro de Bryan.-Ela vai se recuperar o médico garantiu. Isabelle foi até ele e o abraçou, era a primeira vez que ela o via tão triste.- Fiquem aqui até que eu volte, não a deixem sozinha. Ele pediu.- Onde você está indo? O que você vai fazer? Posso ir com você! Rafael disse colocando a mão em seu ombro.- Não se preocupe, apenas cuide delas. Bryan disse saindo.- Bryan espere! Isabelle gritou vendo-o sair, ela estava preocupada nunca o viu daquele jeito.Bryan a ouviu, mas continuou andando, tinha muito o que fazer ainda.Perto das cinco ele foi até o local esco
Bryan mesmo na penumbra do carro notou que ela parecia pálida apesar do rosto um pouco sujo de pó.- Giulia? Giulia? Ele a chamou enquanto a chacoalhava de leve, segurando seus ombros.- O que houve? Rafael perguntou preocupado ao ouvir Bryan, ele estava estacionando o carro.Isabelle também soltou o cinto se virando para trás para ver o que havia acontecido.- O que aconteceu com vocês? Bryan perguntou desesperado.- O que você quer saber? Fomos levadas da loja colocadas em um carro, depois nos entregaram aos homens de Alfonzo, amarraram nossas mãos e nos trancaram naquele celeiro depois vocês chegaram.- Vamos ao hospital, procure por um hospital mais próximo. Rafael entregou seu celular a Isabelle que imediatamente começou a procurar por um hospital pelo GPS.Em poucos minutos ela encontrou um hospital não muito longe de onde eles estavam, Rafael seguindo a rota fornecida pelo aparelho.Giulia continuava imóvel, parecia mal respirar, nos braços de Bryan que estava suando em aflição
Havia um silencio, ensurdecedor, a impressão que cada um tinha era que podia ouvir a própria respiração. As duas garotas se encolheram em um canto, agora não viam mais a luz por baixo da porta, mas ouviam os passos tímidos do homem que as vigiavam. - Quem está ai? O homem gritou, depois de um tempo. Agora, sem a luz, não conseguiam vê-lo com clareza, apenas percebiam seus movimentos, Bryan arriscou e atirou. Pah! - Argh! O homem gemeu revidando. -Pah! Pah! Antes que pudessem atirar Alfonzo e seus homens ouviram os tiros ao longe. - Eles estão ai, droga! Alfonzo disse esmurrando o painel do carro a sua frente. - O que faremos? Perguntou, com medo, o motorista. - Vamos esperar, terão que passar por aqui. Alfonzo disse friamente. Ele tinha razão os carros estavam lá, não tinha outra saída. O homem ferido no ombro, se escondeu atrás de um amontoado de madeira, ele rezava para que seu chefe chegasse logo, ele estava sozinho e apenas com dias armas curtas. Bryan at
Alfonzo estava furioso, ele sempre se gabou de sua honestidade, para os outros ele era prodígio nos negócios um cara acima de qualquer suspeita, para as mulheres um homem formidável. Só Fanny sabia exatamente quem ele era, conhecia cada defeito seu, todas as suas máscaras. Ela assistia “na primeira fila” o começo da derrocada de Alfonzo, embora ela tivesse passado as informações para Bryan, ela sozinha não teria conseguido um trabalho tão bom ao que estava, agora, assistindo, enquanto tomava seu vinho favorito. Ver Alfonzo sendo empurrado e questionado pelos jornalistas foi muito prazeroso, o doce sabor da vingança, aquele era só o começo, ela esperava que Bryan e Rafael fizessem muito mais e no que dependesse dela, ela os ajudariam. Dizem que a vingança é algo que se como frio, pode ser, ela esperou muito por aquele momento, mas ele não podia ter vindo em momento melhor, agora que ela tinha conseguido se curar da “cegueira” que pairou sobre ela no tempo em que esteve com Alfonz
Bryan nem tinha terminado de falar, o telefone da loja tocou.Rafael atendeu. -Não tenho nada a ver com isso, ele apenas disse que se tratava de sua noiva e que ela estava fugindo dele, meus homens as levaram até a periferia da cidade lá os homens de Alfonzo as colocaram em uma van. Disse o homem nervoso do outro lado da linha. -Você não sabe para onde eles foram? Rafael perguntou furioso.-Eu não sei, a única coisa que eu sei é que meus homens as deixaram perto do porto, mas os homens de Alfonzo as amarraram e colocaram nesta van. - Me diga, este é o porto principal? - Vou te passar a localização o homem disse com a voz um pouco trêmula. Ele tinha medo de Alfonzo, mas quando abriu a internet e viu as notícias sobre a fraude e de quem se tratava a garota que havia ajudado a raptar, seu coração parou de bater.Rafael e Bryan saíram assim que receberam a localização. No carro passaram a localização para o segurança que estava com eles Rafael também encaminhou para os outros dois
Na manhã seguinte, os dois casais tomaram café juntos. Enquanto Rafael e Bryan seguiram para o escritório, as duas garotas, felizes, partiram, com o segurança, para um dia "só das garotas". Bryan e Rafael ajustavam os últimos detalhes para pôr em ação o plano contra Alfonzo, os dois conseguiram provas que além de fraudar os livros caixa, também sonegou impostos e ainda comprou e vendeu as ações da empresa, usando terceiros " como laranjas" para poder se beneficiar e manipular o mercado financeiro. Passava do meio-dia, os dois estavam no refeitório da vinícola almoçando, Rafael tentava falar com Isabelle, mas seu telefone só dava caixa postal. Bryan estava também preocupado, ele também ligou e enviou mensagem para Giulia, mas a mensagem não foi visualizada. Não muito tempo depois o segurança ligou para Rafael. - Não consigo encontrá-las! Ele disse nervoso. - O quê? Rafael não queria acreditar no que estava ouvindo. - Elas entraram no mercado municipal e não voltaram, já pr
Bryan saiu logo depois do café e passou o dia fora. Giulia, saiu com o segurança, foi conhecer a cidade, mas queria mesmo era estar com Bryan. Perto da hora do almoço ela recebeu uma ligação de Paolo. - Você está em casa? Comprei alguns doces naquela padaria que você gosta. Ele disse. Giulia ficou surpresa, mas também se sentiu um pouco pressionada. - Desculpe Doutor eu .... - Não me chame de Doutor, sou Paolo para você, vou levar para você. Ele a interrompeu. - Não estou na cidade. -Voltou para a casa de seus pais? Você está bem? - Estou melhor, obrigada. Giulia não queria mentir, mas também não queria dizer que estava com Bryan, os dois já tinham saído aos socos na porta do prédio, quando chegasse em Florença explicaria, pessoalmente, a Paolo sua relação com Bryan. - Estou sentindo sua falta. Ele disse. - Dê oportunidade aos outros alunos, acredito que temos bons instrumentadores. - Não sinto sua falta só como minha auxiliar, sinto falta de você, dos
Bryan deu a Giulia uma toalha de banho e mostrou o banheiro para ela. - Tome banho! Vou colocar o jantar no forno. - Você está me acostumando mal. Ela disse brincando enquanto roubava-lhe um beijo. - Mais tarde, penso em um jeito de te cobrar. Ele disse sorrindo, enquanto voltava para a cozinha, estava faminto. Giulia tomou um banho quente e quando saiu do quarto sentiu o cheirinho de comida caseira que se espalhava pela casa. - Huum... parece estar ótimo. Ela disse ao chegar na cozinha. - Dona Marieta cozinha muito bem, ela vem uma vez por semana para limpar o apartamento e sempre deixa a comida pronta, pois eu nunca sei quando e nem a que horas vou chegar. Bryan disse, dando uma olhada no forno. - Não deixe nosso jantar queimar, vou tomar um banho e tirar esta roupa molhada. Bryan disse a caminho do quarto. - Pode deixar depois vou colocar as roupas na máquina para serem lavadas. Ela disse. Ao ver Bryan sumir no corredor ela se tocou que os dois pareciam cas