Edgard e Alana se conhecem depois de um desencontro no dia de seus casamentos. Para ela, aquele deveria ser o dia mais feliz de sua vida, no entanto, para ele significava uma prisão da qual ele estava obrigado a aceitar. Edgard Curioni precisa se casar para assumir definitivamente todas os negócios da família, até aí tudo bem, se ele não fosse totalmente averso a relacionamentos amorosos depois de uma decepção, onde seu primeiro amor o abandonou depois que ele perdeu os movimentos das pernas em um acidente aéreo. Alana é a filha mais velha da família Veronese, onde sempre se sentiu o patinho feio, desde muito cedo sentiu a rejeição do pai e da madrasta, o amor era todo dedicado a sua irmã Letícia, que tinha como hobby atormentar a vida da irmã mais velha, Alana. Alana estava noiva, tinha um relacionamento de cinco anos com Rodrigo Panini. Ele havia se dedicado aos estudos e à empresa da família, que agora estava emergindo no mundo dos negócios. Edgard e Alana se casariam no mesmo dia, uma reviravolta e um mal entendido acontece. Ela acaba sendo confundida com a noiva de Edgard, depois de ser abandonada no altar por Rodrigo. Casada por engano com um estranho, será que isso vai dar certo?
Ler maisAlana desamparada.
- Onde você está? Alana estava desesperada na porta da Igreja.
- Tive um imprevisto.
- O quê? O que aconteceu? Você está bem?
- Estou bem! Chego em breve!
- O que aconteceu? Estou a quase uma hora do lado de fora da igreja, todos estão lá dentro, esperando-nos.
- Eu sei, vou demorar um pouco aqui podíamos deixar para outro dia. Rodrigo disse, olhando Michele pelo vidro da porta do quarto do hospital.
- Como assim? Tudo foi montado os convidados estão lá! Um relacionamento de cinco anos e você quer deixar o casamento para outro dia? Onde você está?
- Estou no hospital, Michele passou mal e eu a trouxe, seja compreensiva podemos casar outro dia, não precisamos de cerimônia....
Alana não acreditava no que estava ouvindo, o chão abriu sob seus pés, ela só ouviu Michele e todo o resto tornou-se um zumbido, sem sentido, em seus ouvidos.
As lágrimas brotaram, uma dor atingiu seu peito como uma facada.
Era para ser o dia mais feliz de sua vida, o casamento com o homem que escolhera para passar o resto de sua vida.
O celular continuou falando, ela deixou-o cair no solo e saiu sem rumo pela calçada, entrou em um parque seus olhos derramavam lágrimas como cachoeiras, enquanto andava pelo gramado.
As pessoas na igreja começaram a cochichar, Letícia estava satisfeita, ela sempre guardou rancor de Alana, sua mãe Luiza também estava feliz ela queria que Rodrigo se casasse com Leticia e não com Alana sua enteada.
Depois de muita espera os convidados começaram a sair da igreja.
Os pais de Rodrigo também não estavam, mas Alana não sabia disso, eles tinham o casamento de Sofia para ir.
Alana arrastava seu vestido pelo chão, a cabeça baixa, sem entender como Rodrigo pôde fazer aquilo com ela, chorava, sentindo-se a pessoa mais azarada do mundo.
De repente, seu braço foi segurado com força.
-Vamos! Onde pensa que está indo? Um homem a segurou.
- O quê? Me solte! Ela disse assustada.
Surpresa, ela não entendia o que estava acontecendo.
Mesmo protestando e tentando se soltar, dois homens a arrastaram para um jardim onde havia um pequeno altar.
- O que vocês estão fazendo? Me solte agora mesmo! Ela protestava.
Ela tentava se soltar quando sentiu algo que parecia uma arma em suas costas, próximo à cintura.
- Fique quieta e seja obediente, o chefe não tem muita paciência. Disse o outro que os acompanhava.
- Não sei o que está acontecendo, mas vocês estão com a pessoa errada. Disse ela chorando.
- Fique quieta! Seja obediente o chefe não é do tipo que tem paciência. O homem disse ainda com a arma encostada em sua cintura.
- Vocês estão enganados eu não ... Alana tentava argumentar.
- Caminhe! Vá até lá ou iremos atrás de sua família.
- Mas...
Não a deixavam falar apenas a empurraram para que caminhasse em direção a um pequeno altar.
No altar estava um homem muito atraente, aparentando 28 anos, sentado em uma cadeira de rodas.
- Não posso! Nem sei quem ele é ...
- Vai ter tempo para descobrir.
Edgard estava no altar e de longe via a relutância da mulher em vir até ele, era o que ele queria.
- Ande! Não tenho o dia todo! Ele disse, em alto e bom tom.
Alana olhou para o homem atrás dela.
- É melhor você ir e não provocá-lo. O homem disse indicando o caminho com a ponta da arma e completou. – Lembre-se faça o que ele disser ou vamos atrás de sua família.
Trémula Alana começou a caminhar, suas mãos estavam geladas e suando.
Edgard, impaciente via a mulher caminhar com os olhos arregalados e vermelhos. A todo momento ela olhava para os lados, certamente na esperança de alguém vir salvá-la.
“ Ninguém poderá salvá-la de mim”. Ele pensou com um sorriso satisfeito.
Alana viu o sorriso sarcástico do homem, ela não podia negar, era muito bonito, mas um estranho para ela.
- Senhor eu....Ela queria falar que aquilo era um engano.
- Shiiii, fique quieta apenas diga sim! Ele disse, olhando-a nos olhos.
- Sim? Ela não compreendia.
- Ótimo! Sim! Ele disse logo em seguida.
- Casados! O homem do outro lado da mesa, disse colocando um livro na frente de Alana.
- Mas... eu...
- Apenas assine! Disse Edgard.
Alana entendeu que aquilo era um aviso, com as mãos tremulas e os olhos anuviados de lágrimas ela assinou, não estava nem conseguindo ler o que estava escrito ali. Quando terminou uma lágrima caiu sobre a folha.
Edgard puxou o livro para si e também assinou. – Pronto! Agora vamos!
- Vamos? Ela perguntou sem entender.
- Para casa querida! Ele disse sarcástico.
- Não! Você é maluco!
Alana tentou correr, mas teve seu corpo agarrado por um dos homens, que a levantou do chão e a jogou sobre os ombros.
- Me solte! Vocês estão cometendo um erro.
Enquanto isso, a família Panini procurava por Sofia, que havia sumido naquela manhã.
Rodrigo, que era irmão de Sofia, também deveria estar casado àquela altura, mas estava com Michele no hospital.
Como tudo começou.
Sentada próximo a janela do restaurante, Alana olhava ansiosa para o movimento dos transeuntes.
Já tinha um bom tempo que ela estava ali à espera de Rodrigo, seu noivo. Chegou, encontrou uma mesa no canto e mandou uma mensagem para ele, dizendo que já havia chegado, não obteve resposta. "Ele deve estar muito ocupado e se atrasou", ela pensou enquanto olhava para a mensagem que não foi nem visualizada. Vendo-a sozinha há a um bom tempo, o garçom decidiu ir até ela e perguntar se ela precisava de algo. - Não, obrigada, estou esperando alguém. Ela disse com um sorriso simpático. - Deseja algo para beber? Um suco talvez? O garçom ofereceu depois de ouvir o estômago dela resmungar de fome, já eram quase uma da tarde. - Está bem. Ela concordou. O garçom logo trouxe a bebida e ela a tomou devagar, na esperança de Rodrigo chegar antes que o terminasse, mas não foi assim. Já eram quase duas da tarde, quando muito chateada, ela pediu a conta para o garçom e depois de pagá-la, deixou o restaurante de cabeça baixa. Não era a primeira vez que ela ficava esperando por Rodrigo e ele simplesmente não aparecia e também não ligava. Ela já havia experimentado aquela sensação de abandono outras vezes.Todos da família estavam reunidos na mansão em Florença. Edgard chegou no aeroporto em seu avião particular e de lá seguiu para a capela da mansão, o último a ser velado lá foi seu tio, irmão de Antony, depois que ele atirou contra Edgard, acertando Alana. O clã estava em peso na cerimônia de despedida, todos respeitavam a liderança que Antony foi, até os que por anos ficaram do lado de Giancarlo, ainda assim o respeitavam. A cerimônia foi feita como mandava o protocolo. Quando o cortejo saiu da mansão em direção ao cemitério, muita gente que não fazia parte do clã também o acompanhou, admiravam Antony, gente que de certa forma lhe tinha gratidão, pois ele mantinha muitas entidades beneficentes, suas empresas também empregavam muita gente. Sua morte certamente era uma grande perda para a cidade e o clã. No caminho as árvores faziam sua parte, suas flores forraram as ruas com suas flores delicadas e coloridas, era como se saudassem sua passagem. Ele pediu para ser en
Quatro meses se passaram, o inverno já não soprava mais, os pássaros cantavam dando as boas vindas à primavera. Edgard desceu as escadas, o dia estava claro, tinha uma reunião importante. Alana desceu logo depois dele para ver como estava o andamento do café da manhã. Antony com seu cuidador, tomou seu banho e saiu do quarto indo em direção a mesa do café estava com fome. - Bom dia. Alana disse sorrindo enquanto colocava uma travessa na mesa com panquecas. - Isabelle vem tomar café conosco? Antony perguntou. - Não, porque? Isabelle perguntou curiosa. Antony apontou para as panquecas. -Ah, kkkk resolvi fazer o senhor nunca as experimenta. - É verdade, ela, Isabelle como essas "borrachas" com um apetite tão bom . Ele disse rindo. - O segredo está no recheio. Alana disse. - Deve ser! Ele disse se sentando. Alana o serviu, seu café da manhã era simples, mingau de aveia, às vezes ele gostava de comer cannoli de pistache de sobremesa, Alana sempre pedia p
Depois que desligaram a chamada Rafael e Isabelle se olharam, como um raio Rafael se virou sobre ela, as roupas foram ficando pela sacada. O vinho, o clima e a deixa de Bryan só colocaram mais lenha na fogueira. Rafael beijava o corpo de Isabelle que arqueava sob ele, ele tocou sua intimidade com o dedo e habilidade a deixou pronta, então a viu se virar de costas para ele. - Boa menina! Rafael disse em seu ouvido deslizando dentro dela, seus movimentos ritmados, ele levou a mão até sua intimidade a fazendo levantar um pouco o quadril, ele continuava os dois movimentos, Isabelle soltou um gemido e desabou sobre o macio colchão. Beijando suas costas claras e esbeltas Rafael continuou até chegar no clímax. Isabelle sobre o peito dele, relaxada, mas ainda com desejo. - Lembra da noite no hotel? Ela perguntou a ele. - Em qual deles? Ele perguntou sorrindo. - Da janela, podíamos experimentar admirando a vinha? Ela perguntou com o rosto queimando. - Porque não? Rafae
Bryan estava indo para o escritório depois de deixar Henrico na escolinha, agora com três aninhos estava muito peralta e Giulia já estava perto de ter Marina, este seria o nome da menininha que ela estava esperando, e ela, Giulia já não conseguia acompanhá-lo o dia todo, muita energia. Antes mesmo de chegar ao escritório seu telefone tocou, ele até deu. - Não esqueci ele no carro, até porque ele não me deixa esquecer. kkkk Bryan disse ao atender o telefonema de Giulia. Ele achou que ela havia ligado para lembrá-lo de deixar Henrico no colégio, ela fazia isso todo os dias. - O motivo é outro! Estou indo para o hospital, Marina está a caminho. - O que? Saí dai há pouco, só esperou eu sair? Edgard disse virando em um cruzamento, pois o hospital ficava no sentido oposto do escritório. -Tem horas para essas coisas Edgard? Seus filhos se parecem com você! Giulia disse, achando graça dele em meio às contrações, a bolsa estourou no meio da cozinha, sua ajudante a ajudou e o m
Depois da festa Alana e Edgard voltaram para a mansão, Judite, Luigi, Rafael e Isabelle ficaram na mansão de Bryan e Giulia, queriam aproveitar Henrico, afinal eles moravam longe. Giulia acompanhou Isabelle em sua primeira consulta, para confirmar a gravidez.Rafael, que estava do lado de fora com Bryan enquanto brincava com o sobrinho que anda de um lado para outro, foi chamado para acompanhar a ultrassom. Giulia deixou os dois e se juntou a Bryan. Rafael ficou visivelmente emocionado quando ouviu o coração do bebê. - É tão forte! Ele disse segurando a mão de Isabelle que estava com os olhos cheios de lágrimas. - Sim! Mas ....A médica parou por um instante, e passando várias vezes o aparelho da barriga, ainda plana de Isabelle. - Parece que não temos um bebê. Ela disse. Os olhos de Isabelle se voltaram para a tela apreensiva e sentiu quando Rafael apertou sua mão suavemente. A médica continuou. - Não temos um bebê, temos dois. Ela disse por fim sorrindo. - Dois? Rafael pergun
Seis meses se passaram e Bryan passou mais tempo em casa que no escritório, Rafael, Edgard e Luigi assumiram as reuniões que precisavam ser feitas fora de Zurique.- Nunca vi um pai tão babão. Disse Alana enquanto tomava café com Judite em seu jardim em Siena.- Não é? Kkk Judite ria enquanto levava a xícara de chá a boca.Isabelle gostava quando Rafael ia nas reuniões do clã para Bryan, ele a levava e os dois sempre passeavam depois das reuniões.Recentemente os dois tinham jantado sob a torre Eiffel e já estavam com uma viagem marcada para o Canadá, lá eles ficariam quinze dias, Rafael prometeu a ela dez dias de férias sós para os dois, estavam muito felizes.Henrico tinha a pele clara e os cabelos incrivelmente escuros, seus olhos eram castanhos claros, seus lábios era como os de Giulia, já seus olhos, embora mais claros que os de Bryan, eram exatamente como os de Bryan até o jeito como ele olhava.Giulia havia deixado Henrico dormindo em seu quarto, Bryan a esperava na sala de est
Último capítulo