O avião particular dos Makialov pousou na pista privativa do porto de Nápoles sob um céu cor de chumbo. Alonso observava de cima do terraço, os binóculos revelando a comitiva russa: dez homens armados até os dentes... e **ele**.
Konstantin Makialov.
O patriarca russo tinha quase dois metros de altura, o casaco de pele de urso fazendo-o parecer ainda mais colossal. Ao seu lado, uma mulher de prata—**Irina Makialova**, mãe de Ekatarina e suposta "bruxa" dos negócios sujos da família.
— *Eles vão te comer vivo* — Enzo murmurou, ajustando a Glock na cintura.
Alonso baixou os binóculos.
— *Só se eu deixar.*
O toque do celular fez ambos se virarem. Uma mensagem de Ekatarina:
**"Lembre-se: meu pai responde a força. Minha mãe? A jogadas psicológicas. Não pisque na frente dela."**
Ele guardou o telefone, justamente quando os primeiros passos dos Makialov ecoaram no salão principal da Villa Morreti.
Konstantin não se deu ao trabalho de sentar.
— *Onde está meu filho