Isabella Moretti regresa de Suiza con títulos en Medicina y Derecho Internacional, y un corazón endurecido por el pasado. Está decidida a cumplir con su deber familiar: casarse con Francesco Rossi, el heredero de una de las familias mafiosas más poderosas de Italia. El mismo hombre que años atrás le rompió el corazón por una mujer que ni su abuelo aprobaba. Para Francesco, Isabella es una sombra del pasado que vuelve para arruinar sus planes. Su corazón pertenece a Elena, la mujer que ha amado desde la adolescencia. Pero tras la muerte de su padre y su tío en un misterioso atentado, el matrimonio arreglado se convierte en el primer movimiento de una partida mucho más peligrosa. Un juramento. Un pacto. Un imperio en juego. El amor, la lealtad y la venganza se entrelazan en un mundo donde nada es lo que parece, y las traiciones siempre llegan desde donde menos se espera. Cuando el velo finalmente caiga… solo uno quedará en pie. Advertencia: Esta historia contiene giros oscuros, personajes moralmente grises, amor tóxico, traición y conflictos de poder. Apto solo para lectores valientes.
Leer másMarta atravessa a rua com uma mão na barriga, protegendo as vidas que carrega. O suor escorre pela sua nuca, a vertigem ameaça dobrar os seus joelhos, mas ela inspira fundo. Falta pouco. Falta muito pouco.
E então, tudo acontece.
O som de pneus cantando invade o ar como um grito. Um carro desgovernado surge do nada, avançando na direção dela como um predador. O impacto é brutal. Marta é lançada para o asfalto, seu corpo se choca contra o asfalto quente, e a dor vem antes mesmo que a consciência se apague. Seu último pensamento é uma súplica silenciosa: "Por favor… meus bebês…"
— Meu Deus! — exclama uma senhora de cabelos grisalhos, que assistiu a tudo da calçada. Sem hesitar, ela faz um gesto rápido para um homem ao seu lado.
— Ajude-a! Ligue para a emergência agora!
A mulher se ajoelha ao lado de Marta, segurando a sua mão fria, seus olhos percorrendo o rosto pálido da jovem e sua barriga grande.
— Aguente firme, querida… — sussurra, apertando os lábios.
— Você não pode desistir agora.
Populares se aproximam e cada um ajuda à sua maneira.
Os socorristas chegam em poucos minutos, estabilizam Marta e trocam olhares apreensivos ao ver o seu estado.
— O hospital mais próximo é esse aqui, mas está em reforma, um dos paramédicos hesita.
— Mas talvez não tenha recursos para esse caso, é muito complicado.
— Precisamos salvar essa mãe e o bebê. Não temos escolha!
A ambulância atravessa a avenida em disparada, a sirene cortando o silêncio do final de tarde, enquanto Marta, inconsciente, é levada diretamente para a emergência do hospital mais próximo.
Os médicos correm com a sua maca pelos corredores brancos e brilhantes, enfermeiras ajustam aparelhos, e uma equipe inteira se mobiliza. Seu quadro é crítico. A pressão dela eleva, o risco de eclâmpsia é iminente.
— Precisamos levá-la para a cesárea imediatamente! — diz um dos médicos, já vestindo as luvas cirúrgicas. — Se demorarmos mais um minuto, podemos perder mãe e filho.
Lá dentro, a equipe médica age rapidamente. O bisturi rasga a pele pálida, os monitores apitam em alerta constante. De repente, um dos alarmes dispara de maneira estridente.
— Parada cardíaca! — grita o anestesista.
A sala de parto se transforma em um campo de batalha silencioso. O suor escorre pelas têmporas dos médicos enquanto Marta, imóvel e sem forças, parece deslizar para longe. O monitor cardíaco emite um som contínuo e aterrador.
— Adrenalina, agora! — ordena o médico.
As mãos firmes pressionam o peito de Marta em tentativas desesperadas de trazê-la de volta. Uma. Duas. Três compressões.
— Vamos, Marta! — um dos médicos rosna entre os dentes, sem desistir.
— Não nos faça perder você agora!
Segundos que parecem horas se arrastam até que, por fim, um bipe solitário rompe o silêncio.
— Temos pulso! — exclama a enfermeira.
O coração de Marta volta a bater.
— Conseguimos! Vamos tirar o bebê agora!
A incisão é feita, e os médicos se apressam, mas a surpresa é grande.
— São gêmeos! — ele fala emocionado.
Logo retira. o primeiro bebê. O silêncio assombra a sala.
— Ele não está chorando… — diz a médica, já com o menino nos braços.
O pequeno corpo cianótico, os lábios arroxeados, a ausência de qualquer som. O ar pesa nos ombros de todos ali.
— Reanimação! — a voz da médica ecoa pela sala.
Massagens delicadas, uma máscara de oxigênio pressionada contra o rostinho. Segundos intermináveis.
Então, um som agudo, mas potente, ecoa pelo centro cirúrgico. O choro do menino finalmente rompe o medo, trazendo um alívio imediato.
— Ele está bem! — a neonatologista sorri, a voz trêmula.
Mas não há tempo para comemorações.
— Ainda falta um! — avisa o obstetra.
A tensão aumenta quando tentam retirar a menina, mas algo está errado. O cordão umbilical está enrolado firmemente ao redor de seu pescoço. A equipe se apressa, mãos ágeis, corações acelerados.
— O cordão está muito apertado! — avisa a médica residente.
O obstetra age com precisão demonstrando anos de experiência, corta o cordão em um movimento rápido. No entanto, a pequena continua imóvel. Nenhum som. Nenhuma respiração.
— Vamos, princesa… respire — sussurra o obstetra ao entregar a pequena para a neonatologista, que logo realiza a manobra para desobstruir as vias respiratórias.
Silêncio.
Então, o choro. Um som forte, estridente, quebrando a incerteza.
A pequena menina está viva.
Os gêmeos são levados para a UTI neonatal enquanto a equipe estabiliza Marta, que resiste bravamente. O suor misturado às lágrimas escorre pelo rosto dos médicos e enfermeiras.
Um dos médicos, visivelmente emocionado, murmura:
— Conseguimos… salvamos todos eles.
A sala de cirurgia, antes caótica, agora é invadida por um momento de pura emoção. Alguns membr0s da equipe se abraçam, outros enxugam discretamente os olhos. Mas, em meio à celebração silenciosa, há um clima indefinível no ar. Uma sensação de que aquela história não termina ali. Porque, mesmo inconsciente, Marta está prestes a encarar não apenas a realidade da maternidade, mas também os fantasmas do passado que ainda a aguardam.
Do outro lado do estado de São Paulo, sem saber, Jonathan sentiu um arrepio inexplicável ao olhar para o nada, como se algo, ou alguém, tivesse acabado de tocar seu destino. Por que, de repente, seu coração bateu mais forte sem motivo aparente?
Horas depois, um silêncio estranho paira sobre a UTI neonatal. O som ritmado dos monitores cardíacos é subitamente interrompido por um grito sufocado.
— O bebê… o gêmeo… ele não está aqui! — a voz trêmula da enfermeira ecoa pelos corredores. A confusão explode, médicos e seguranças correm em todas as direções, olhares alarmados se cruzam. O recém-nascido desapareceu sem deixar vestígios. Como algo assim poderia acontecer?
El cielo en la casa de playa era una acuarela: dorado, rosado, azul profundo. Las antorchas iluminaban la arena húmeda, y las risas flotaban como notas musicales sobre el aire cálido.Esa tarde, el sol comenzó a caer despacio sobre la casa de playa. Todo estaba decorado con guirnaldas de luces, flores blancas y una pista improvisada sobre la terraza de madera.Era el aniversario de bodas de Francesco e Isabella.Alessa llegó con un vestido azul claro que resaltaba el brillo de sus ojos, acompañada por Charly. Isabella lucía radiante con un vestido crema, el cabello suelto ondeando con la brisa marina. Francesco la observaba como si aún no pudiera creer que era suya.Los niños corrían por el jardín: Fiorella, Marcos, Alessandro, Mateo y el pequeño Leonardo, mientras Jacomo, Carter, Chiara y Aura María reían y compartían anécdotas junto a Don Marcos, sentado en su silla con un vaso de vino y una sonrisa de abuelo orgulloso.Francesco tomó a Isabella de la mano.—Hace unos años, te dije q
La madrugada en Sicilia llegó gris y fría. Una niebla espesa cubría los campos, como si la isla entera hubiese guardado silencio por respeto. En la mansión Lombardi, solo se escuchaban los pasos pausados de los hombres de seguridad y el crujir de la madera vieja bajo el peso de los años.Thiago, con la chaqueta empapada por la humedad de la noche, entró sin pedir permiso. Su rostro no tenía color. En la mano traía el informe sellado de los equipos de búsqueda.Antonio Lombardi estaba en su despacho, de pie, de espaldas, mirando la ventana empañada que daba al mar.—Don Antonio… —Thiago tragó saliva—. Lo confirmaron hace unos minutos.Antonio giró con lentitud. Sus ojos ya sabían.—No encontraron el cuerpo —dijo él, sin voz.—Solo rastros de sangre. La corriente lo arrastró, señor.El papel cayó sobre el escritorio. Pero Antonio no lo miró.Apoyó las manos sobre la madera y bajó la cabeza.Y entonces… lloró.—Era mi único hijo —murmuró con un hilo de voz—. Mi único maldito hijo.Thiago
El silencio tras la decisión fue más estruendoso que los aplausos que aún resonaban a lo lejos en el resort. El grupo se desplazó a una de las habitaciones privadas, convertida en cuartel improvisado.Francesco fue el primero en romper el silencio.—Tenemos que cambiarnos y estar listos en veinte minutos. Esto no será una charla.El tono de su voz tenía esa gravedad que presagiaba fuego.Cada uno se retiró a su respectiva habitación. Alessa caminó en automático, pero al cerrar la puerta tras ella, se apoyó contra ella un segundo… como si necesitara recordarse que aún podía respirar.Frente al espejo, se quitó el vestido negro. Su reflejo mostró algo más que piel: mostraba miedo. Decisión. Ruptura. Y una pregunta oculta en el fondo de sus ojos azules: ¿y si esta noche no regresamos?Eligió un conjunto sencillo y funcional: jeans oscuros ajustados, camiseta negra sin mangas y una chaqueta de cuero. Se recogió el cabello en una coleta alta. En su cintura, el cinturón con una funda. Sabía
Las semanas posteriores a la visita al resort transcurrieron con una extraña calma. Como si todos los involucrados supieran que algo importante se había quebrado, pero nadie se atreviera a ponerle nombre.Alessa pasaba las mañanas revisando documentos, firmando autorizaciones, dando órdenes. Aparentemente entera. Firme. Pulcra.Pero solo ella sabía que cada noche se acostaba con la falta de Salvatore aún latiendo en la piel.Se despertaba con su perfume fantasma en las sábanas. Se tocaba el cuello sin darse cuenta, buscando el roce de sus labios. Se sorprendía recordando su voz susurrándole las letras de una canción tropical, con ese acento italiano tan grave y melódico que hacía vibrar las paredes de su alma.Y, sin embargo… no lo llamó. No preguntó por él. No fue al club. No buscó su sombra.Porque no sabía si lo que más temía era verlo… o no verlo.Salvatore, por su parte, no había vuelto al resort, mucho menos al hotel, desde aquella mañana en que dejó la habitación de Alessa con
El trayecto de regreso al hotel fue envuelto por un silencio cómodo. Alessa miraba por la ventanilla, las luces de la ciudad reflejándose en sus pupilas. La brisa nocturna entraba por la ventanilla ligeramente abierta, y en el fondo del auto aún sonaba música en volumen bajo. Salsa suave, como un eco lejano de la noche vivida.Salvatore conducía sin prisa, una mano en el volante, la otra sobre la palanca de cambios, pero sus ojos la buscaban cada tanto a través del reflejo en el retrovisor. Cuando llegaron, descendieron sin hablar. Alessa subió por el ascensor, y él la acompañó hasta la puerta de su habitación.—Gracias por esta noche —susurró ella, deteniéndose frente a la puerta.—¿Ya vas a despedirme? —preguntó Salvatore.—Es tarde. —contestó ella.—Entonces solo un minuto más. —insistió él.Ella lo miró. Hubo un segundo donde el aire entre ellos se volvió denso, vibrante. Sin pedir permiso, Salvatore acercó su rostro lentamente. Sus labios se rozaron en un beso suave, casi temeros
La mañana había comenzado agitada, el calor en Sicilia comenzaba a tornarse sofocante. Era uno de esos días donde el aire se volvía espeso y los rayos del sol caían sobre la piel como caricias ardientes. Alessa llevaba el cabello recogido en una trenza y una camisa sin mangas que no lograba evitar que su espalda se empapara de sudor.Pasaba de un punto a otro del resort, revisando detalles, corrigiendo entregas, firmando autorizaciones. A su lado, Salvatore la acompañaba como una sombra confiable, sin invadir. Sus intercambios eran breves pero constantes, como una coreografía bien ensayada.—Las luces del salón principal ya están instaladas —le dijo él, pasando la mano por su nuca, húmeda por el calor—. Pero los interruptores están al revés. Izquierda enciende la derecha y viceversa.—Perfecto —suspiró Alessa, girando los ojos—. Añádelo a la lista de cosas absurdas que debo corregir hoy.Él sonrió.—Está creciendo rápido esa lista. Vas a necesitar una botella de vino… o dos.Ella se g
Último capítulo