Maxin Sokolov
O relógio marcava duas da manhã quando os sensores de movimento foram ativados.
A mansão Sokolov, silenciosa como um túmulo nobre no coração de Moscou, despertou com o som dos alarmes internos e o acender automático das luzes externas. As câmeras térmicas captaram os primeiros sinais: movimentação nos arredores da ala norte, sombras deslizando em meio à vegetação como predadores em emboscada.
Na sala de vigilância, o segurança de plantão quase não teve tempo de reagir. O disparo de um rifle com silenciador atravessou a vidraça, acertando-o no ombro. O homem caiu, sangrando, mas antes de perder a consciência, apertou o botão de emergência sob a mesa.
A mansão entrou em modo de guerra.
Todos os soldados daquele lugar se preparam para a guerra.
No escritório principal, Maxin Sokolov já esperava.
Vestia roupas de combate: camisa preta, coldre no ombro, pistola na cintura e um colete leve por baixo. Estava de pé diante do grande painel eletrônico que mapeava toda a proprie