Mundo de ficçãoIniciar sessãoLuna Amoretti Dal é uma perfumista genial, mas seu coração é um frasco lacrado. Desde que perdeu seu primeiro amor em um trágico acidente, ela se recusa a se entregar à vulnerabilidade, impondo uma barreira de independência e mantendo sua virgindade como um escudo contra a dor. Ela é a tempestade indomável, a essência da contradição. Sheik Rashid Al-Jamil é um magnata do Oriente Médio, acostumado a dominar tudo o que toca. Sua atração por Luna é imediata e avassaladora, mas seu orgulho foi ferido pela traição de sua ex-noiva, tornando-o possessivo, dominador e desconfiado. Ele é o deserto implacável, que esconde um passado de dor sob uma fachada de poder. Quando Rashid propõe uma parceria de negócios em Dubai, Luna aceita, impondo regras: o relacionamento será estritamente profissional... e físico. O que começa como um duelo de vontades e uma série de encontros extremamente hot e detalhados se transforma em uma paixão que ameaça quebrar as defesas de ambos. Mas o mundo de Rashid é perigoso. Uma ameaça política e familiar ressurge, forçando-o a tomar uma decisão brutal que a destrói. Luna retorna a Paris, devastada e sentindo-se traída, mas usa sua dor para criar sua obra-prima. Será que a tempestade de Luna e o deserto de Rashid podem se fundir em um império de amor e paixão, ou o medo e a traição do passado os condenarão a uma separação eterna? Prepare-se para uma jornada quente, intensa e emocionante onde a única regra é a rendição total.
Ler maisSheik Rashid Al-JamilA recusa do presente de Luna foi um soco no estômago. Não pela perda material, mas pela afronta ao meu poder. Eu sou o Sheik Rashid Al-Jamil, e ninguém recusa um presente meu. Ninguém. Exceto ela.Eu estava no meu escritório, a vista panorâmica de Dubai se estendendo à minha frente, mas meus olhos estavam fixos no meu reflexo. Eu via o homem que havia sido traído, o homem que havia jurado nunca mais se render ao amor. E eu via o homem que estava obcecado por uma perfumista brasileira.Eu liguei para o meu assistente, a voz fria e autoritária.— Prepare um jantar no Al Muntaha. Reserve a melhor mesa. E diga a Luna que é uma reunião de negócios.Eu precisava vê-la, precisava sentir o cheiro dela, precisava quebrar a muralha que ela havia construído. Eu não a amava, eu me lembrava disso a cada batida do meu coração. Eu a queria como um troféu, como uma prova de que eu ainda era o Sheik Rashid Al-Jamil.Eu a encontrei no lobby do hotel, vestida com um vestido de seda
Luna DalO luxo da suíte presidencial no Burj Al Arab era opressor. Não era um quarto de hotel; era um andar inteiro, com vista panorâmica para o Golfo Pérsico e a cidade que parecia ter sido construída para exibir o poder. Minhas malas, que haviam sido transferidas sem minha permissão, estavam dispostas com a precisão de um exército. Eu estava em uma gaiola de ouro, e o Sheik Rashid Al-Jamil era o meu carcereiro.A fúria me consumia. Não era apenas a violação da minha privacidade, mas a presunção dele. Ele pensava que podia me comprar, que podia me dominar com diamantes e luxo. Eu não era uma boneca que podia ser movida de um lugar para outro.Eu peguei o colar de diamantes e esmeraldas, sentindo o peso frio em minhas mãos. Era lindo, mas o bilhete que o acompanhava era um insulto. “Para a minha Rainha. Você pode fugir do meu palácio, mas não pode fugir do meu mundo. Vista-o. E venha para casa. Rashid.”— Rainha? — eu ri, um som amargo. — Eu sou a Rainha de mim mesma, Sheik.Eu ligue
Sheik Rashid Al-JamilO telefone estava frio em minha mão, mas o calor que Luna havia acendido em mim na noite anterior, e reacendido com sua voz desafiadora, era uma fornalha.— Eu sou sua parceira de negócios, Sheik. Apenas isso.A frase dela ecoava em minha mente, um insulto à minha autoridade. Ela pensava que podia ditar as regras do jogo. Ela pensava que podia me negar. A recusa dela não me enfureceu; ela me obcecou. Luna Amoretti Dal era uma equação que eu ainda não havia resolvido, um perfume que eu ainda não havia decifrado, e eu não descansaria até que ela estivesse completamente sob meu controle. O desejo que ela despertava era um fogo que eu não sentia desde a juventude, e a única maneira de apagar esse fogo era possuí-la. Não apenas seu corpo, mas sua mente, seu espírito indomável. Ela era a tempestade, e eu era o deserto. O deserto sempre engole a tempestade.Minha rotina começou com a precisão de um relógio suíço, uma antítese ao caos que Luna representava. Às 6h00, meu
Luna DalO luxo do meu quarto de hotel em Dubai era um insulto à tempestade que rugia dentro de mim. Acordei com o sol da manhã invadindo a suíte, mas a escuridão da noite anterior ainda estava impressa na minha pele. Cada centímetro do meu corpo doía, não de dor física, mas de uma exaustão emocional e de um desejo reprimido que eu não sabia que era capaz de sentir.Dormi sem ao menos tirar a roupa, agora a noite mal dormida era nítida em mim. Eu queria desaparecer embaixo das cobertas e esquecer completamente a noite passada.Eu me levantei, sentindo o peso da noite anterior. A memória do Sheik Rashid Al-Jamil, com seus olhos de fogo e suas mãos dominadoras, era um fantasma que assombrava o quarto. Eu me lembrei de cada beijo, cada toque, cada palavra de domínio que ele sussurrou em meu ouvido. Ele me levou ao limite, me fez implorar, e eu o neguei. Foi uma tortura fugir.— Você é uma idiota e incompreensível, Luna — eu murmurei para o meu reflexo no espelho.Eu havia fugido. Eu hav
Sheik Rashid Al-JamilO ar no quarto estava tão denso quanto o perfume de Luna, uma mistura inebriante de jasmim e desafio. Eu a tinha contra a parede de mármore frio, e o contraste entre a pele quente dela e a pedra era uma tortura deliciosa. Seus lábios eram um campo de batalha onde eu estava determinado a vencer.— Você está me testando, Luna — eu murmurei contra sua boca, a voz rouca de desejo. — E eu não gosto de ser testado.— Eu estou apenas estabelecendo os limites, Sheik Rashid Al-Jamil — ela respondeu, a respiração ofegante, mas a voz firme. — Negócios. Apenas negócios.Eu ri, um som gutural que vibrou em seu pescoço.— Você chama isso de negócios?Minhas mãos deslizaram para a barra do seu vestido esmeralda, subindo lentamente, sentindo a seda fina e a pele macia por baixo. Eu a beijei com uma possessividade que não deixava dúvidas sobre minhas intenções. Não era um beijo de súplica, mas de domínio. Eu a queria, e ela sabia disso.A resposta dela foi um gemido baixo, um som
Luna DalA suíte no novo hotel em Dubai era uma gaiola de ouro, e eu era o pássaro que se recusava a cantar. A vista do Golfo Pérsico era deslumbrante, mas eu via apenas a vastidão do deserto que me separava de tudo o que era familiar. O Sheik Rashid Al-Jamil havia cumprido sua parte do contrato com uma extravagância que beirava o insulto. O laboratório era um santuário de alta tecnologia, mas a segurança ao redor era uma lembrança constante de que eu estava no território dele.O convite para o jantar veio em um pergaminho de couro, entregue por um assistente que parecia ter engolido um cabide. Palácio Al-Jamil. 20h. Sem opção de recusa.Eu escolhi um vestido de seda cor de esmeralda, longo e elegante, que cobria tudo, mas deixava a imaginação trabalhar. O perfume que usei era o "Fogo Frio", minha armadura olfativa.O Palácio Al-Jamil era uma obra-prima de mármore e ouro, um labirinto de poder. Fui conduzida a um salão privado, onde ele me esperava. Ele vestia o thobe branco, e a mane
Último capítulo