Capítulo 4 - A Conquista Negada

Sheik Rashid Al-Jamil

O ar no quarto estava tão denso quanto o perfume de Luna, uma mistura inebriante de jasmim e desafio. Eu a tinha contra a parede de mármore frio, e o contraste entre a pele quente dela e a pedra era uma tortura deliciosa. Seus lábios eram um campo de batalha onde eu estava determinado a vencer.

— Você está me testando, Luna — eu murmurei contra sua boca, a voz rouca de desejo. — E eu não gosto de ser testado.

— Eu estou apenas estabelecendo os limites, Sheik Rashid Al-Jamil — ela respondeu, a respiração ofegante, mas a voz firme. — Negócios. Apenas negócios.

Eu ri, um som gutural que vibrou em seu pescoço.

— Você chama isso de negócios?

Minhas mãos deslizaram para a barra do seu vestido esmeralda, subindo lentamente, sentindo a seda fina e a pele macia por baixo. Eu a beijei com uma possessividade que não deixava dúvidas sobre minhas intenções. Não era um beijo de súplica, mas de domínio. Eu a queria, e ela sabia disso.

A resposta dela foi um gemido baixo, um som que me fez perder o controle. Eu a levantei, suas pernas envolvendo minha cintura, e a carreguei para a cama. O som da seda rasgando foi a única coisa que quebrou o silêncio tenso do quarto. Não era um som de violência, mas de rendição. A rendição de Luna, embora ela ainda lutasse com cada fibra do seu ser. O vestido caiu no chão, revelando a lingerie de renda preta, um contraste chocante com sua pele clara.

Eu a devorei com os olhos, cada curva, cada centímetro de pele. O perfume dela era mais forte agora, e eu o inalei como um viciado. Eu a beijei com uma intensidade que a fez arfar, explorando cada canto de sua boca, cada centímetro de seu corpo.

 

— Você é minha, Luna — eu disse, a voz cheia de triunfo. — Você é minha.

 

Os olhos dela eram um desafio, mas o tremor em seu corpo era a verdade. Ela estava aterrorizada, mas o desejo em seus olhos era mais forte do que o medo.

 

— Eu não sou sua — ela sibilou, mas a mão dela se fechou em meu thobe, puxando-me para mais perto.

 

— Você é. Você é minha desde o momento em que me beijou em Paris. Você é minha desde o momento em que aceitou vir para Dubai.

 

Eu a beijei, desta vez com uma fúria controlada, uma promessa de prazer e dor. Eu a beijei até que ela parasse de lutar, até que ela se tornasse apenas desejo em minhas mãos.

Eu a preparei, com a paciência de um predador que sabe que a caça é sua. Eu a beijei, a toquei, a saboreei, até que ela estivesse implorando por mais. Eu a levei ao limite, a fiz gemer, a fiz se contorcer em meus braços.

— Eu quero você, Sheik — ela sussurrou, a voz embargada.

— Você me terá, Luna. Mas você terá que pedir.

— Por favor, Sheik. Me tome.

Eu estava pronto. Meu corpo estava em chamas, minha mente nublada pelo desejo. Eu a posicionei, pronto para quebrar a última barreira, quando ela me parou.

— Não — ela disse, a voz baixa, mas firme. — Não.

Eu a olhei, confuso, a fúria crescendo em meu peito.

— O que você disse?

— Eu disse não. Eu não posso. Eu não estou pronta.

Eu a soltei, o corpo tremendo de frustração. Ela se levantou, pegou o vestido rasgado e correu para o banheiro.

— Eu vou para o meu hotel — ela disse, a voz embargada. — Amanhã, voltamos aos negócios.

Ela saiu, deixando-me sozinho, em chamas. Eu a havia levado ao limite, a havia feito implorar, e ela havia me negado.

Eu me levantei, o corpo em chamas, a frustração me consumindo. Eu fui para o banheiro, liguei o chuveiro na água mais fria que pude suportar, e me masturbei, como um adolescente desesperado.

— Você é minha, Luna — eu murmurei, a água fria escorrendo pelo meu corpo. — Você é minha. E eu vou te ter.

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